Entre os debates do Seminário Regional de Agroecologia, que ocorreu na Efasc, a importância da homeopatia
Dois dias para aprender, compartilhar experiências e anotar ideias a serem colocadas em prática. Assim foi o 3º Seminário Regional de Agroecologia da AAVRP “Sementes crioulas, sementes da vida”, realizado na quarta e quinta-feira, na sede da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul (Efasc). O evento contou com palestras, conversas e até prática. Uma delas foi na manhã de ontem. O terapeuta homeopata Marcos André Zerbielli mostrou a cerca de 30 participantes, entre alunos e egressos da escola, a importância da homeopatia na produção de alimentos, na criação de gado, no combate a doenças e muito mais. Quem o assistiu pôde até colocar a mão na massa, ou melhor, nos itens que compõem o sal homeopatizado.
Quem participou do encontro saiu com ideias das mais variadas. Formada em 2016 na Efasc, Bruna Carolina Rickmann da Silva, de 18 anos, já tem produção realizada com sementes crioulas. A jovem reconhece a importância para a não agressão do solo. Na propriedade da família, em Rio Pardinho, são cultivadas três variedades de mandioca, duas de batata doce, duas de cana-de-açúcar, capim-elefante, couve de porco, melancia de porco, abóbora, entre tantos outros. “O que eu ainda não consegui convencer o meu pai é plantar milho com a semente crioula. Nossa propriedade é pequena e ele não confia que esse milho dará resultado. Mas estou tentando convencê-lo”, assegura ela, que nas oportunidades que tem retorna à Efasc. “É aqui que aprendi e volto para ver mais experiências e continuar aprendendo”, acrescenta.
SOBRE A HOMEOPATIA
Tanto se fala, muito se ouve, mas o que é a homeopatia e a sua importância? Em resumo, segundo Marcos Zerbielli, a homeopatia busca a cura através da natureza. “É a partir da praga que ataca que se faz o próprio combate”, diz ele. O profissional ainda garante que há maneira de combater todas as doenças. “Até a murchadeira no fumo”, afirma. “Só é preciso fazer. Ninguém fez ainda”, complementa. Sobre a importância, “é que ela não contamina, não deixa resíduos e não agride. É um instrumento importante para a agroecologia como um todo. Desde os animais até a planta, as sementes, o desenvolvimento”, explica. O objetivo da conversa dentro do seminário regional foi divulgar a homeopatia e colocá-la à disposição, além de trazer resultados e mostrar experiência que deram certo. Quem assistiu fez perguntas e agregou conhecimento.
A matéria na íntegra está na edição impressa do Jornal Arauto desta sexta-feira.
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