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    Maiquel Thessing
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    “A farda é a nossa segunda pele”, diz Zé Gotinha

    Publicado em: 20 de agosto de 2021 às 16:18 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 22:24
    Foto: Arquivo Pessoal
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    Aldemir Santos se despede do quartel após mais de 30 anos de boas histórias para contar

    Uma história de mais de 30 anos se encerra no dia 31 de agosto. Aldemir Santos, o conhecido Zé Gotinha de Santa Cruz do Sul, se despede da vida militar no 7º Batalhão de Infantaria Blindada (7º BIB). Foram mais de três décadas de dedicação e amor pela música, com a qual trabalhou desde os anos 90, quando ingressou no quartel. Aliás, foi ao som de diferentes canções que ele também trilhou sua caminhada como artista na cidade e fez história com seu trabalho.

    Natural de Vale do Sol, antigo distrito de Santa Cruz do Sul, Zé Gotinha cresceu em meio a dificuldades e viu na ida para o quartel uma chance de mudar de vida. E assim realmente aconteceu. Desde os primeiros dias como soldado, focou em se dedicar, estudar e batalhar por tudo que sonhava. Um desses desejos era ingressar na banda do quartel. Afinal, sempre se identificou com a música. Após três meses no curso básico de formação, demonstrou o interesse pela banda e logo passou a fazer parte do grupo.

    Em 1993, fez curso para cabo, depois tornou-se sargento e agora vai para a reserva como 1º sargento e com milhares de histórias para contar. "31 de agosto será meu último dia de trabalho. O sentimento é de alegria e tristeza ao mesmo tempo. No dia 5 de fevereiro iria completar 32 anos de efetivo serviço e sempre nas mesmas atividades. Tenho colegas há mais de 30 anos. Então, minha rotina mudará radicalmente, mas os momentos marcantes irão permanecer. A farda é a nossa segunda pele. Ela nunca sai", comenta. 

    Na Oktoberfest, ele também fez história

    Zé Gotinha se destacou no quartel com seu talento musical, mas ele também o conduziu a outras conquistas. Cofundador da Banda Scala e com passagem em tantas outras também, Aldemir Santos também ajudou a criar a tradicional banda Munich, que embala apaixonados pela Festa da Alegria. 

    Nos 12 dias de Oktoberfest, lá ele sempre esteve, alegrando os visitantes e deixando sua marca na história do evento. Atividade que ele pretende continuar ano após ano, outubro após outubro, com todo amor que sente pelo som de uma boa bandinha.