Aumento da demanda de produção gera vagas na área industrial
Em meio às notícias da crise econômica decorrente da pandemia, as demissões se multiplicam e são sentidas em vários setores, em várias empresas. Muito se fala em fechamento, férias coletivas ou redução do quadro de colaboradores, mas quando vem uma notícia oposta, de contratações para trabalho efetivo, enche de esperança aqueles que necessitam e faz a economia girar. Foi na metade de abril que a Germani Alimentos, de Santa Cruz, anunciou a seleção para contratar 20 funcionários, de forma efetiva. As vagas que foram abertas são para operadores de produção, profissionais que começaram nesta semana a atuar na linha de produção e empacotamento de massas, biscoitos e cereais. Para isso, os candidatos precisavam de Ensino Fundamental completo, experiência e proatividade. Mas os cerca de três mil currículos recebidos, informa a gerente de RH da empresa, Ângela Dapont, revelam perfis dos mais variados, até mesmo com candidatos com pós-graduação. Ao invés de 20, foram 25 contratados na última leva, totalizando 34 novas vagas geradas no mês de abril.
As contratações são desencadeadas pelo aumento da demanda de produção, uma média de 25% em março e abril. A Germani explica que é reflexo das famílias estarem em casa e abastecerem os estoques de mantimentos, assim como pelo maior volume de cestas básicas doadas por governos e instituições privadas. A linha de massas e biscoitos faz parte da cesta básica e, com isso, a maioria dos produtos apresentou alta procura, assim como a linha de cereais e derivados de milho.
450 Vagas
Em Vera Cruz, o fim de semana também foi de oportunidades para amenizar a crise. A B Tabacos abriu 450 vagas para destala manual e o resultado foi a procura de mais de 700 pessoas pela oportunidade de iniciar o trabalho em maio até setembro, podendo ser prorrogado. Seguindo as recomendações de saúde, o proprietário da empresa, Cassio Hoff, frisa que “saber que geramos renda a muita gente que de um jeito ou de outro teve a sua perdida, não há como mensurar. A ideia seria empregar a todos, mas nosso trabalho é bastante específico e buscamos as pessoas mais experientes no mercado. O trabalho é por safra, mas faz diferença enorme no desenvolvimento da cidade, do comércio e das pessoas envolvidas”.
A matéria completa está na edição impressa do Jornal Arauto deste fim de semana.
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