CRS aguarda mais exames para confirmar ou não a doença
Rodrigo Gass, de 36 anos, morreu com suspeita de Febre Amarela no último dia 24, após ficar internado no Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul. Morador de Candelária, ele teria começado a passar mal após retornar de um balneário. A doença é transmitida pela picada de um mosquito que teve contato com algum macaco infectado.
Conforme a coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional da Saúde, Mariluci Reis, ainda não é possível confirmar se a morte foi mesmo por febre amarela. "Existe uma suspeita forte, mas não podemos alarmar a população", fala. Exame feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen) confirma a doença, mas outros exames, feitos em São Paulo, vão comprovar a situação. "Também esperamos que a Secretaria de Saúde do Estado confirme ou não a morte, mas isso só vai ser feito após a chegada de mais exames", complementa.
Mariluci diz que há inconsistência nos fatos. "Quando há casos de febre amarela, são encontrados macacos mortos ou doentes na região, o que não aconteceu. É algo que não bate", exalta ela lembrando que há anos um caso não é registrado no Vale do Rio Pardo. No entanto, caso for necessário, Mariluci disse que vai ser feita uma campanha de vacinação. "Mas por enquanto é melhor aguardarmos e não deixarmos a população assustada."
Família confirma a doença
A reportagem do Portal Arauto conversou com um dos irmãos de Rodrigo, Caim Gass, de 32 anos. Ele afirma que Rodrigo começou a passar mal dias após voltar de um balneário. Lá ele estava com a esposa e o filho de sete anos. Ele procurou o Hospital de Candelária com dores de cabeça e muita dor abdominal. O diagnóstico foi uma gripe e ele foi medicado no local. No outro dia, 22, ele retornou ao estabelecimento de saúde e foi internado. No dia 23, o pai da vítima pediu a transferência dele para o Hospital Ana Nery em Santa Cruz do Sul. Um dia depois ele acabou falecendo.
Caim disse que a família recebeu a confirmação de que Rodrigo morreu vítima de Febre Amarela. "Fomos avisados nesta quinta e o médico ainda disse que é uma doença que mata muito rápido", conta. Ele pede que a população faça a vacina. "Se o Rodrigo tivesse feito, hoje ele estaria conosco e não passaríamos por este sofrimento. Então faço um alerta para que outras famílias não passem pelo mesmo que estamos passando."
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