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Pais já podem conferir a lista dos selecionados para educação infantil em Santa Cruz

Publicado em: 18 de dezembro de 2017 às 08:36 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 17:22
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
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    Manhã desta segunda-feira reuniu famílias que buscam uma vaga

    Já está disponível, nas paredes da Secretaria Municipal de Educação, a lista de crianças selecionadas com uma vaga na educação infantil. Logo cedo, pais e mães passaram pelo local para conferir se tinham conseguido um espaço para deixar os filhos no próximo ano, enquanto trabalham.

    A lista também está disponível no site da Prefeitura, nos arquivos abaixo, e em todas as escolas de educação infantil da rede municipal. A partir deste terça-feira (19) até sexta-feira (22), os pais das crianças selecionadas deverão se dirigir à Secretaria Municipal de Educação para retirar o Atestado de Vaga e efetuar as matrículas nas EMEIs.

    De acordo com Jaqueline Marques, Secretária Municipal de Educação de Santa Cruz do Sul, foram 1810 crianças inscritas e 1565 contempladas. 

    Protesto

    Chamou a atenção de quem circulava nas proximidades da Secretaria Municipal de Educação, na manhã desta segunda-feira (18), a cena de uma mulher acorrentada no corrimão de acesso ao local. Em entrevista ao Portal Arauto, Franciele Becker de Souza, mãe da Maria Antônia de 9 meses, contou porque decidiu fazer o protesto. "Já tínhamos tentado a vaga no começo do ano. Como não conseguimos, solicitamos através da Defensoria Pública", diz.

    Mas, mesmo assim, ao chegar hoje na Secretaria de Educação, certa sobre a vaga que garantiria o acesso da bebê na creche, Franciele e o marido Sérgio foram surpreendidos com o nome de Maria Antônia acima da posição 70 da lista de espera. Cientes de que não conseguiriam, mais uma vez, a oportunidade, Franciele decidiu protestar e o marido fez a foto que circulou pelas redes sociais. "Rapidamente, a Secretaria encontrou o processo e garantiu nossa vaga. Vou matricular minha filha dia 2 de janeiro", fala.

    Franciele, embora tenha conseguido o que precisam, lamenta precisar passar por essa situação. De acordo com ela, faltou organização e sensibilidade com quem já buscava a mais tempo, através da Defensoria, uma vaga para que ela e o esposo, ambos vendedores, consigam trabalhar com a garantia da assistência da filha.

    Pela manhã, a Secretaria de Educação havia relatado ao Portal Arauto que a manifestante era uma mãe que não tinha visualizado o nome do filho na lista.