Região e Covid 19

Estado aprova e Vale do Rio Pardo poderá seguir regras de bandeira amarela

Publicado em: 23 de setembro de 2020 às 17:13 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 16:01
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo/Agência Brasil
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    Para tal medida, é necessária publicação de novo decreto por parte de cada município

    O Governo do Rio Grande do Sul aprovou que os municípios do Vale do Rio Pardo adotem regras de bandeira amarela a partir do sistema de Cogestão. A partir de agora, os prefeitos poderão decretar a bandeira amarela, quando estiver na bandeira laranja. Para tal medida, é necessário que os municípios ajustem os decretos municipais. A informação foi confirmada ao Portal Arauto pelo presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Paulo Butzge. "Já estávamos na expectativa devido aos números nos darem essa condição de podermos seguir regras da bandeira amarela. Atribuímos isso ao comprometimento de toda a sociedade, porque os números seguem baixando", disse.

    O pedido de atualização do plano de cogestão foi feito em reunião da Amvarp, na última sexta-feira e encaminhado no início desta semana para o Governo do Estado. No encontro foram apresentados pelo médico infectologista Marcelo Carneiro dados sobre o cenário da pandemia na região. Entre os indicadores, o profissional mostrou uma diminuição expressiva no número de pacientes com sintomas respiratórios que procuram atendimento na rede de saúde, o que sugere um controle da transmissão do vírus da Covid-19. O médico ainda destacou a importância da manutenção das regras e cuidados.

    Além de Carneiro, participaram da elaboração do plano a equipe técnica e assessoria jurídica do Cisvale. 

    O que muda

    Segundo levantamento do Comitê Executivo da Amvarp, em 54,5% das áreas não há alterações: agropecuária, educação, saúde, transporte, serviços de comunicação, esporte.

    – Em restaurantes, a taxa de ocupação passa dos atuais 50% para 75%;
    – Em hotéis, passa dos atuais 50% para 60% dos quartos;
    – Comércio de veículos e serviços de manutenção passam a permitir 75% dos trabalhadores;
    – Na indústria, passa dos atuais 75% para 100% dos trabalhadores.