Ele também deve responder por corrupção de um menor que o auxiliou no crime
O Ministério Público apresentou denúncia contra Diego da Silva Severo, 25 anos, pela morte de Marlon Roldão Soares, 18 anos, ocorrida no Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no último dia 19. Ele também deve responder pela tentativa de homicídio de José Henrique Simões da Silva, amigo de Marlon, bem como pela corrupção de um menor – que o auxiliou nos crimes –, por receptação de veículo roubado e adulteração da placa desse automóvel.
Conforme a denúncia, assinada pela Promotora de Justiça do Tribunal do Júri Lúcia Helena Callegari, Diego da Silva Severo, juntamente com um adolescente e mais dois comparsas ainda não identificados, mataram a tiros Marlon Roldão Soares, por hemorragia e desorganização encefálica, ação de projetis de arma de fogo no crânio. Diego aguardou a chegada da vítima no Terminal 2 de embarque. O jovem, que estava com dois amigos e seu padrasto, foi – por volta das 11 horas – se despedir de um terceiro amigo, que estaria embarcando com destino ao Espírito Santo, para visitar a avó. Cerca de dez minutos depois, quando a vítima estava se despedindo, o denunciado, juntamente com um adolescente, atiraram várias vezes contra ele e fugiram logo em seguida em um veículo roubado e com placas adulteradas.
O crime foi praticado por motivo torpe, uma vez que em razão do tráfico de drogas. O crime também foi praticado por motivo fútil, porque a vítima estava namorando uma menina que mora na região dominada pela facção “Bala na Cara”, enquanto Marlon morava na região do “Cantão”, local dominado pelos “Antibalas”, motivo desproporcional diante da gravidade do delito praticado.
A morte foi praticada por meio que gerou perigo comum, já que foram desferidos inúmeros disparos de arma de fogo dentro de um movimentado saguão de um Aeroporto Internacional, em horário diurno, local onde se encontravam várias pessoas que facilmente poderiam ter sido atingidas. O assassinato foi praticado de emboscada, uma vez que o denunciado, na companhia de seus comparsas, ardilosamente aguardava a chegada da vítima no terminal de embarque, em campana, em uma lanchonete, onde poderiam ter fácil visualização de sua vítima e dificilmente seriam alvos de suspeita.
Ainda, o delito foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que Marlon estava em local público, na companhia de seus amigos, desprevenido. José Henrique, amigo de Marlon, foi atingido de raspão na região da nádega esquerda. No documento, a Promotora solicita à Justiça a prorrogação da prisão preventiva de Diego Severo.
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