Política

Leite defende mudanças na Previdência em encontro com servidores

Publicado em: 12 de fevereiro de 2019 às 07:45 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 08:46
  • Por
    Milena Bender
  • Fonte
    G1
  • Foto: Divulgação
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    Governo vai mandar para a Assembleia Legislativa projeto de reforma no sistema. Rombo é de R$ 12 bilhões no estado.

    Em encontro com servidores nesta segunda-feira (11), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que a reforma no sistema de Previdência é necessária para o ajuste das contas públicas. Por isso, ele pretende mandar um projeto à Assembleia Legislativa. O objetivo é cobrir o rombo de R$ 12 bilhões.

    "Um estado que tem um sistema previdenciário que excede em R$ 12 bilhões o que se arrecada no próprio sistema… O estado paga como patrão uma parte, o servidor paga parte como funcionário e, mesmo assim, faltam R$ 12 bilhões", disse o governador.

    Leite disse que o governo ainda não tem projetos detalhados para apresentar, e que a discussão será levada à Assembleia. Ele se comprometeu a envolver os servidores na conversa.

    "Vamos ter que trazer novamente em mesas de negociação, de interação, com os nossos sindicatos, para construir um modelo que dê segurança para o próprio servidor, para o recebimento do seu salário, não só quando estiver em atividade, mas também lá no futuro, na aposentadoria, o que vai demandar reformatação do sistema", explicou o governador.

    Segurança

    Também nesta segunda-feira, Leite visitou as sedes da Associação dos Agentes, Monitores e Auxiliares Penitenciários do Estado Rio Grande do Sul (Amapergs) e da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar (ASSTBM). O governador ouviu as demandas de cada categoria.

    Ele foi alertado pelo presidente da entidade sobre a necessidade de renovar o efetivo, já que até o fim do ano pelo menos quatro mil policiais militares vão para a reserva. Dos agentes penitenciários, Leite recebeu a cobrança de chamar 1,7 mil aprovados no concurso de 2016.

    "Chamar os aprovados é ponto de partida na nossa ideia de diálogo com o governo, devido às dificuldades de apresentar presos nas audiências porque faltam funcionários para fazer o transporte", afirmou o presidente da Amapergs, Cláudio Fernandes.