Gilson Becker disse que falta de regulamentação gera preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos disponíveis no mercado
A regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) vem gerando diversos debates, especialmente na cadeia produtiva do tabaco. Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, o prefeito de Vera Cruz e presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Gilson Becker, destacou o crescimento significativo no uso desses dispositivos.
Conforme ele, a regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar é uma questão que deverá ser reavaliada em breve pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nós temos essa questão, praticamente eles utilizam volume menor de fumo na sua produção, ou de tabaco. Mas, ao mesmo tempo, se nós não tivermos essa possibilidade de aproveitar esse nicho de mercado, outros países estão produzindo, estão ofertando, tendo a geração econômica em cima disso”, destacou.
Becker destacou que a falta de regulamentação gera preocupações sobre a qualidade e segurança dos produtos disponíveis no mercado. Ele ressaltou a necessidade de controlar a produção e a comercialização para evitar possíveis riscos à saúde dos usuários. “Tem o produto que é produzido à base da nicotina líquida, muitas vezes tem alguns ingredientes aromatizantes, enfim, de outras formas. Se ele não for o original blindado, ele pode ter, como já gerou bastante polêmica em um determinado momento, esse incremento de outras substâncias dentro também desses dispositivos eletrônicos. E que acaba com essa questão de não se ter uma regulamentação. Mas o principal também é a questão econômica, de ter e de estar aproveitando esse nicho de mercado crescente, com a tendência de crescer cada vez mais”, reforçou
O presidente da Amprotabaco também citou o exemplo da Inglaterra, que está incentivando o fornecimento subsidiado do cigarro eletrônico para estimular a substituição do uso do cigarro tradicional.
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