Partida foi marcada pela expulsão de um jogador do Glorioso aos 30 segundos do primeiro tempo
Em um jogo marcado por emoção do começo ao fim, o Botafogo venceu o Atlético-MG e se sagrou campeão da Conmebol Libertadores 2024, na tarde deste sábado (30). A partida, que terminou 3 a 1 para o Glorioso, foi realizada no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.
O confronto já começou quente, quando aos 30 segundos Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera em uma jogada no meio de campo e recebeu o cartão vermelho mais rápido da história da Libertadores. Mesmo com um a menos, o Botafogo logo se arrumou sem nem precisar fazer substituição, fechou espaços e deixou a bola com um Atlético-MG inerte.
Com exceção de dois chutes de longa distância de Hulk sem muito perigo, John sequer trabalhou. Os mineiros giravam a bola lentamente de um lado para o outro com um repertório que não ia além de cruzamentos para a área bem rechaçados pela defesa. O Botafogo criou coragem, se soltou e na primeira vez que se debruçou no campo ofensivo abriu o placar.
Almada serviu Luiz Henrique pela esquerda, o atacante limpou Lyanco e rolou para Marlon Freitas chutar. A bola bateu em Júnior Alonso e se apresentou para o camisa 7 abrir o placar aos 35. minutos. Menos de dez minutos depois, o Glorioso marcou o segundo, novamente em uma bobeira dos jogadores do Galo. Arana tentou proteger, Luiz Henrique foi mais esperto e acabou derrubado por Everson. Alex Telles cobrou forte, no canto, e fez o 2 a 0 justo para quem nem precisou de 11 para ser melhor.
O segundo tempo começou a mil. Não foi preciso nem um minuto para que as mudanças de Gabriel Milito surtissem efeito. Com Hulk aberto pela direita, Mariano, Vargas e Bernard em campo, o Galo se mandou ao ataque, conseguiu escanteio e o atacante chileno descontou. A partir daí, foi praticamente todo o tempo ataque contra defesa.
Apesar do ímpeto, o Atlético-MG seguia sem apresentar muito repertório. Quando não era com Hulk, Mariano foi o responsável pelos lances mais perigosos. Saiu do pé direito dele os passes caprichados para Vargas e Alan Kardec desperdiçarem chances na frente do goleiro do Botafogo. Adryelson ainda errou feio já nos minutos finais.
Depois de desperdiçar algumas chances, o Galo viu Júnior Santos, em jogada individual ao completar corte de Alan Santos, marcar o gol que sacramentou a vitória do Botafogo.
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