Projeto utiliza avisos sonoros e orientação em tempo real para evacuação de áreas de risco
Lajeado se destaca como exemplo para a região no enfrentamento de situações extremas relacionadas às cheias. O município já está em fase de instalação de um sistema de sirenes que servirá como alerta à população em caso de risco de enchentes.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Lajeado, tenente-coronel Luís Marcelo Gonçalves Maya, o funcionamento do sistema é remoto e autônomo. Mesmo em caso de queda de energia, as sirenes têm baterias que garantem operação de três a sete dias. Ao ser acionada, o equipamento emite primeiro um som característico que interrompe as atividades das pessoas e chama atenção. Logo após, uma mensagem de voz traz informações claras sobre a situação, como a cota do rio e instruções para evacuação, conforme a região afetada. O texto do aviso é enviado em tempo real por computador ou celular, com possibilidade de adaptar o recado a cada ocorrência.
Segundo o tenente-coronel, é fundamental o treinamento da população. Ele explicou que a sirene só cumpre seu papel se as pessoas souberem como reagir. Por isso, estão sendo estruturados núcleos que farão reuniões, testes práticos com o equipamento e simulações de evacuação. O objetivo é garantir que todos compreendam o alerta, saibam identificar sua cota de residência e ajam corretamente no momento do risco. “É importante que o sistema venha junto com uma preparação da comunidade. Então, as pessoas precisam estar preparadas para entender como reagir à sirene. Por isso, nós precisamos treiná-los”, afirmou.
Outro ponto-chave do projeto é a parceria com lideranças comunitárias. Conforme o coordenador, muitas vezes os moradores buscam validação da informação com pessoas de confiança, como agentes de saúde, líderes religiosos e presidentes de bairro. O envolvimento dessas figuras no processo de capacitação garante que a mensagem chegue com clareza e credibilidade à população.
Atualmente, uma sirene já está instalada na região central de Lajeado, área que sofre impacto logo nas primeiras elevações do nível do Rio Taquari. A expectativa é instalar outras três sirenes até o segundo semestre, cobrindo as principais áreas vulneráveis da cidade.
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