Em janeiro de 1997, as monjas beneditinas se mudaram para o município, época de fundação do mosteiro
Em janeiro de 1997, as monjas beneditinas se mudaram para Santa Cruz do Sul, época em que foi fundado o Mosteiro da Santíssima Trindade. A Casa de Retiros Loyola, na Rua Gaspar Silveira Martins, foi a moradia delas por nove anos, até que o prédio do mosteiro fosse construído. Em 2005, com parte da obra concluída, foram para o prédio atual, situado em Linha Travessa, Rio Pardinho.
O Mosteiro da Santíssima Trindade segue a Ordem de São Bento, a mais antiga da Igreja Católica, com mais de 1,5 mil anos de tradição. A irmã Roberta Peluso, prioresa do Mosteiro da Santíssima Trindade, relembra que as irmãs vieram de Minas Gerais. "Nós viemos do Mosteiro Nossa Senhora da Glória, que fica em Uberaba. Viemos pra cá a convite do então bispo, Dom Sinésio Bohn, e também pelo padre Marcelo Rezende Guimarães, que depois, ao se tornar monge, adotou o nome Dom Irineu", explica a irmã.
A escolha pelo espaço em Linha Travessa se deve, principalmente, pela tranquilidade e beleza do lugar. "Aqui em Santa Cruz ainda não existia essa linha mais contemplativa de orações. Enquanto estávamos na Casa de Retiros Loyola, a gente saía para procurar lugares. Encontramos esse espaço aqui, com essa vista maravilhosa, um lugar lindo para oração e encontro com Deus. Já em 2000 começamos os primeiros passos para a construção e, em 2005, efetivamente, nos mudamos pra cá", relembra Peluso.
Atualmente, seis irmãs vivem no mosteiro. "Nós temos sete momentos de oração por dia. Essas orações são baseadas na palavra de Deus e nos Salmos, através de cantos. Todos esses momentos são abertos para que as pessoas possam vir e acompanhar conosco", salienta Roberta.
A irmã Roberta conta que há maior presença de visitantes aos finais de semana e, durante a semana, ao final do dia. "Elas vêm pra cá, aproveitam a vista que temos aqui, participam do momento de oração conosco. É muito bacana ver essa participação. Nos finais de semana mesmo, há muitos que chegam para fazer algum piquenique. O espaço aqui é propício para isso, pela proximidade com a natureza e a tranquilidade que exsite", diz.
Em relação à hospedagem, a irmã Roberta explica que as pessoas buscam o espaço como um retiro. "Elas vêm em busca de espiritualidade. A pessoa fica aqui, participa das orações, pode ajudar nas nossas atividades e leva essa experiência de vida de um mosteiro, seja com oração ou trabalho", sublinha.
Os 26 anos em Santa Cruz do Sul, comemorados em 25 de janeiro, reafirma a boa receptividade que as irmãs tiveram na cidade. "Para nós é muito gratificante. Temos uma história muito bonita aqui na cidade. Agradecemos pela receptividade e pela colaboração que a gente sempre teve das pessoas da região. Essa amizade que a gente nutre com as pessoas é algo que a explica todo esse tempo que estamos por aqui. O acolhimento que tivemos é uma marca da nossa fundação. Embora a nossa presença seja discreta, a gente consegue, de alguma forma, retribuir esse carinho com as nossas atividades e promovendo esses momentos de espiritualidade", finaliza Peluso.
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