Falta de reajuste salarial motiva série de ações por parte de delegados e delegadas da Polícia Civil

Após uma assembleia geral, realizada na última sexta-feira (27), delegados e delegadas da Polícia Civil do Rio Grande do Sul decidiram realizar uma série de ações como forma de protesto pela falta de reajuste salarial. 

Entre as medidas adotadas está a redução de operações, a suspensão de entrevistas e da divulgação de dados para a imprensa. Conforme a nota emitida pela Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), o associado que não cumprir as orientações poderá responder na comissão de ética da entidade.

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A medida visa expressar o descontentamento da classe com a gestão do Governo do Rio Grande do Sul. "[Há uma] Inexistência de diálogo com o Governador Eduardo Leite no sentido de negociação e valorização da carreira. O tensionamento mostra também a insatisfação que vem crescendo entre servidores da área da segurança pública com o Governador que não recebe as categorias para negociar", diz um trecho.

“Estamos trabalhando muito e não somos valorizados. Então, não divulgaremos operações, reduziremos o número de operações e não mais faremos entrevista. Delegadas, Delegados, os policiais civis como um todo, são responsáveis por uma área da segurança pública que mais entrega para a sociedade gaúcha. Todavia, o Governo Eduardo Leite sequer nos recebe para negociar um plano de valorização salarial”, destaca o presidente da Asdep, Delegado Guilherme Wondracek. 

A categoria ainda promete realizar audiências com parlamentares e nas Câmaras de Vereadores do interior e região metropolitana para detalhar a situação.