Agentes apuraram diversas inconsistências no relato de santa-cruzense sobre suposto crime ocorrido há oito meses em Rio Pardo
A Delegacia de Polícia de Rio Pardo concluiu uma investigação iniciada em setembro de 2024, em que um homem de 50 anos, morador de Santa Cruz do Sul, noticiou que teria sido vítima de um roubo de veículo na Cidade História. Inclusive teria sido lesionado com dois supostos tiros em sua mão esquerda.
Segundo o delegado Anderson Faturi, conforme foi possível apurar, o investigado, em várias oportunidades, contraiu seguros de vida, de diversas seguradoras, incluindo cobertura por acidentes pessoais, e poucos meses depois noticiava que havia sofrido algum acidente. Em 2007 teria sofrido uma lesão na mão direita, perdendo alguns dedos. Em 2017 teria sofrido novo acidente na referida mão, tendo a mesma sido amputada. Já em 2024 ocorreu o fato investigado, em que relatou ter sido agredido com tiros na mão esquerda e teve o veículo roubado e incendiado em Rio Pardo.
“Durante as investigações se verificou graves inconsistências no relato apresentado pelo investigado, o que levou, inclusive, algumas seguradoras a negar o pagamento do seguro”, detalhou Faturi.
Durante buscas na casa do santa-cruzense de 50 anos, foram encontrados objetos que ele alegava que teriam sido roubados junto com o veículo em 2024, e documentos que demonstravam que o mesmo estava simulando o evento noticiado. Assim, após realizada a investigação, o homem foi indiciado pelo crime de estelionato e o inquérito policial foi remetido à Justiça. O nome dele, por enquanto, está sendo mantido em absoluto sigilo pelas autoridades policiais.
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