Obras de reconstrução representam esperança para milhões de gaúchos, conectando novamente comunidades atingidas pela catástrofe

Nova estrutura foi concluída em tempo recorde de sete meses | Foto: Divulgação/EGR/Arquivo
Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a maior catástrofe climática de sua história. As enchentes danificaram grande parte da infraestrutura rodoviária de responsabilidade estadual: dez pontes e mais de 8 mil quilômetros de estradas. A malha hidroviária também foi comprometida. Um ano depois, o cenário é de reconstrução e superação. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Logística e Transportes, está investindo mais de R$ 2,8 bilhões para garantir que o RS esteja preparado para o futuro.
Desse montante, mais de R$ 1,7 bilhão é destinado a obras de resiliência climática de estradas e pontes, geridas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), e R$ 731 milhões são direcionados para infraestrutura portuária e dragagens de hidrovias afetadas pela enchente, executadas pela Portos RS.
Tudo faz parte do Plano Rio Grande, programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul e torná-lo ainda mais forte e resiliente, preparado para o futuro. O portal contempla os projetos que integram os seis eixos do plano, que são: Emergencial, Governança, Diagnóstico, Preparação, Resiliência e Recuperação.
“Cada estrada recuperada e cada ponte reerguida representa um avanço concreto na missão de devolver qualidade de vida, segurança e prosperidade aos gaúchos. Seguimos trabalhando com firmeza e comprometimento pelo nosso Estado”, destacou o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella.
Para garantir que as ações tenham o maior impacto possível, as obras são priorizadas com base em critérios como a situação das rodovias, o tempo de deslocamento, os efeitos na economia, a mobilidade urbana, a saúde da população e o volume de tráfego. “Estamos reconstruindo o Rio Grande do Sul com responsabilidade, utilizando técnicas modernas e atuando com agilidade”, assegurou o secretário.
Nova ponte da ERS-130
Entre as principais entregas, destaca-se a nova ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio. A antiga estrutura colapsou em 2 de maio de 2024, quando as águas devastaram a região. Diante da urgência da situação e da importância estratégica da ERS-130 para o tráfego local e regional, o governo deu início imediato ao processo de reconstrução. Mesmo com as complexidades técnicas envolvidas, a construção foi conduzida com celeridade e eficiência.
A nova estrutura, entregue em sete meses, tem 5 metros a mais de altura do que a anterior, totaliza 172 metros de comprimento – 51 metros a mais do que a antiga ponte –, 10,7 metros de largura, com duas pistas de tráfego, e um vão livre de 2,10 metros para mitigar os impactos de futuras enchentes. Além disso, conta com faixa de pedestres e ciclovia, garantindo mais segurança e acessibilidade.
“Concluir uma ponte dessa proporção em tão pouco tempo, desde o desenvolvimento do projeto até a fundação e execução completa, é algo absolutamente fora da nossa realidade”, ressaltou a professora de Engenharia Civil da Univates, Rebeca Schmitz.
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