Valorização do interior e giro na economia: organizador fala sobre a polêmica da Galinha Recheada

Após aprovação na Câmara de Vereadores, a Galinha Recheada – prato típico da culinária alemã – se tornou patrimônio histórico, cultural e gastronômico de Santa Cruz. A pauta tramitou no Legislativo por duas semanas e teve repercutiu tanto entre os parlamentares, quanto nas redes sociais. Agora, a matéria – que teve apenas o voto contrário da vereadora Bruna Molz (Republicanos) – segue para sanção da autora e prefeita Helena Hermany.

Além ser considerada uma forma de resgate cultural, a Galinha Recheada movimenta o município desde 2017, quando o Futebol Clube Rio Pardinho passou a promover um festival no primeiro final de semana de setembro, tendo iguaria com prato principal, o que atraiu visitantes. Conforme o presidente do clube e um dos organizadores do evento, Edson Koeppe, o festival proporciona o giro na economia e a valorização do interior. "Talvez muitos não compreendam, mas para a comunidade de Rio Pardinho é muito importante pois gera emprego e renda. Esse projeto nos facilita a divulgação e cada vez mais trazer melhorias para receber o público de Santa Cruz e toda região", avalia.

Koeppe também agradeceu ao Poder Executivo por ter encaminhado o projeto, ao vereadores pela aprovação e também aos moradores de Rio Pardinho que estiveram acompanhando a sessão no Plenário Nilton Garibaldi. Para ele, as reivindicações de cada localidade e bairros de Santa Cruz precisam ser respeitadas. “A comunidade de Rio Pardinho tem suas reivindicações e precisamos acima de tudo respeitar, mesmo muitas vezes não concordando”, finaliza

Na última edição, realizada em setembro do ano passado, o Festival Nacional comercializou 1.250 galinhas recheadas no formato drive-thru devido à pandemia. Cerca de 50 pessoas se envolvem a cada ano para fazer o evento acontecer.