Geral

No dia do produtor, SindiTabaco alerta para riscos na hora da colheita

Publicado em: 28 de outubro de 2016 às 08:06 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 10:28
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Afubra
  • Foto: Divulgação
    compartilhe essa matéria

    Sindicato Interestadual quer evitar a Doença da Folha Verde do Tabaco

    O produtor de tabaco tem um dia dedicado a ele: 28 de outubro. A fim de aproveitar a data para conscientizar os trabalhadores o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) reforça as orientações para a colheita – que costuma acontecer entre outubro e fevereiro, dependendo da região produtora – com o intuito de evitar a Doença da Folha Verde do Tabaco.

    Um estudo comprovou cientificamente que a vestimenta de colheita assegura uma diminuição de 98% da exposição dérmica, sendo considerada altamente eficiente no controle do problema. Além disso, a vestimenta foi desenvolvida prevendo um maior conforto térmico aos trabalhadores. 

    Entenda

    Durante a colheita, se não for utilizada a vestimenta adequada, a nicotina da planta, em contato com a pele, pode causar mal-estar nos produtores, principalmente se as folhas do tabaco estiverem umedecidas por chuva ou orvalho. A exposição à nicotina acontece no contato da pele com a resina (goma) das folhas de tabaco durante a colheita, no desponte, no recolhimento da lavoura e no carregamento das estufas e dos galpões de cura. Absorvida pela pele, a nicotina é transportada até os vasos sanguíneos. Sua absorção é maior com o aumento da área exposta e com a presença de lesões na pele. 

    Sobre o setor do tabaco

    O Brasil é o 2º maior produtor e o 1º no ranking mundial de exportações de tabaco em folha. A tradição da produção de tabaco se construiu graças à alta rentabilidade em pequenas áreas. Na safra 2015/16, mais de 144 mil produtores de 574 municípios da Região Sul do Brasil produziram 539 mil toneladas. A receita gerada aos produtores superou os R$ 5,2 bilhões. Em 2015 foram embarcadas 517 mil toneladas do produto, gerando divisas de US$ 2,19 bilhões.