Polícia

Operação contra organização criminosa cumpre mandados em Santa Cruz

Publicado em: 28 de junho de 2023 às 09:32 Atualizado em: 08 de março de 2024 às 17:15
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Marcelo Kervalt/MPRS
    compartilhe essa matéria

    Objetivo é desarticular um grupo responsável pela prática de crimes de extorsão, formação de cartel, ocultação de bens e agiotagem

    O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) desencadearam nesta quarta-feira (28) a segunda fase da Operação Opulência. O objetivo da ofensiva, que conta com apoio da Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Receita Estadual, Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Gaeco/MPRJ, é desarticular uma organização criminosa responsável pela prática de crimes de extorsão, formação de cartel, ocultação de bens e agiotagem em Rio Grande.

    Além de traficar drogas, o grupo domina o comércio de botijões de gás na cidade, intimidando pequenos comerciantes a comprarem o produto da facção e praticarem preços tabelados sob pena de terem seus veículos depredados e suas vidas ameaçadas. 

    Estão sendo cumpridos mandados judiciais, inclusive de prisão, em seis cidades do Rio Grande do Sul, em Criciúma e no Rio de Janeiro/RJ. Alvorada, Charqueadas, Santa Cruz, Pelotas, Santa Viória do Palmar e Rio Grande são os municípios gaúchos. A operação conta com 370 agentes, sendo 30 do MPRS, 225 da Polícia Civil gaúcha, 60 da Brigada Militar, 50 da Susepe e 5 auditores fiscais da Receita Estadual. 

    Pelo MPRS, estão em Rio Grande o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro; o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri, Marcelo Tubino; o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores; e o promotor de Justiça do Gaeco – Núcleo Região Sul, Rogério Meirelles Caldas. Também atuam na ofensiva os promotores de Justiça João Afonso Silva Beltrame e Flávio Eduardo de Lima Passos.