Política

Câmara decide hoje sobre cassação de Elo Schneiders

Publicado em: 28 de maio de 2020 às 08:51 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 09:55
  • Por
    Milena Bender
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Stulp/Câmara de Vereadores
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    Sessão inicia às 13h15min. Se for cassado, vereador perde o mandato e fica inelegível por oito anos

    Após cassar o mandato de Alceu Crestani (PSD), a Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul terá que decidir sobre o futuro político de Elo Schneiders (PSD). A Comissão Parlamentar Processante (CPP) instaurada para apurar a conduta do parlamentar julgou procedentes as acusações e pediu a cassação do mandato de Schneiders. A decisão final ocorre hoje (28), a partir das 13h15min, em julgamento no plenário.

    O rito irá iniciar com a leitura das peças processuais, que consiste no relatório da CPP com as considerações finais e, se for pedido, a leitura da denúncia. Após isso, cada vereador terá 15 minutos – se quiser – para falar. Feito isso, a defesa de Schneiders, comandada pelo advogado Marcos Morsch, terá duas horas para fazer sua explanação sobre o caso.

    Após o trâmite, ocorrerá a votação com a participação dos 17 vereadores. No entanto, o vereador Bruno César Faller (PDT), na condição de denunciante, não poderá votar e por isso, quem assume a cadeira é o primeiro suplente, Cléber Pereira. E como houve a cassação de Crestani na sessão anterior, quem já deve assumir a cadeira no lugar do vereador é César Cechinato (PSDB). Quem também foi impedido de votar, é o vereador Hildo Ney Caspary (PP). Como ele foi testemunha nas oitivas de Schneiders, a defesa fez o pedido, que foi acatado pela CPP. Por isso, quem deve assumir o lugar dele é o suplente Fernando Panke. A mesma situação se aplica a vereadora Solange Finger. Quem assume a cadeira dela, é o suplente João Cassep. Conforme o relatório da CPP, são 28 itens (denúncias) que a Câmara irá votar pela cassação ou absolvição. 

    Para que a cassação seja confirmada, são necessários dois terços dos votos, ou seja, 12 votos. Se dos 28 itens, os vereadores votarem pela cassação de Schneiders em um deles, o parlamentar já perderá o mandato e ficará inelegível por oito anos.

    Leia mais: Saiba como os vereadores votaram no processo de cassação de Crestani