Nas estradas da região, a enchente causou danos severos à ponte da BR-386. Já ERS-130 levou cerca de 11 meses para sua recuperação total
Passado pouco mais de um ano da enchente histórica que devastou o Rio Grande do Sul em maio de 2024, o Vale do Rio Taquari ainda enfrenta desafios na reconstrução das cidades atingidas. No município de Sério, apesar de não ter deixado vítimas fatais, a catástrofe climática deixou um rastro de destruição, em casas, estradas e pontes.
Em entrevista à Arauto News 89,9 FM, o prefeito de Sério e presidente da Amvat (Associação dos Municípios do Vale do Taquari), Moisés de Freitas, falou sobre os impactos da inundação e os desafios enfrentados, especialmente com deslizamentos e a destruição de 18 pontes e pontilhões. A reconstrução tem sido um desafio financeiro, com estimativas iniciais apontando para mais de R$ 7 milhões em custos. “Foi um prejuízo extremamente grande para um município que conta com um orçamento de cerca de R$ 30 milhões. E nós ainda não realizamos tudo o que precisamos fazer. É um prejuízo muito grande, não é a realidade só de Sério, mas de todo o Vale do Taquari. Todos os municípios foram atingidos com esta enchente que, literalmente, levou embora muito patrimônio e muitas vidas”, lamentou.
Nas estradas do Vale do Taquari, a enchente causou danos severos à ponte da BR-386. Já ERS-130 levou cerca de 11 meses para sua recuperação total. Conforme Freitas, a liberação das rodovias recentemente foi fundamental para a região. “O povo sofreu bastante. Felizmente, nós conseguimos essa recuperação”, comemorou. O prefeito de Sério também enalteceu as ações realizadas pelo governo do Estado para mitigar os danos da catástrofe climática nas estradas. Na região, praticamente todas as rodovias estão recompostas, com exceção daquelas que necessitam de duplicação e terceiras faixas.
Atualmente, o maior desafio da Administração Municipal e das cidades do Vale do Taquari é a reconstrução de residências para as famílias que perderam suas casas. “É poder dar, novamente, dignidade às famílias para que tenham onde morar. Porque muitas famílias foram afetadas, tiveram suas casas arrancadas e seu patrimônio sucumbido”, reforçou. Freitas enfatizou a necessidade de esforços colaborativos entre os governos federal, estadual e municípios para reduzir a deficiência que ainda se apresenta na região quanto à garantia de moradias.
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