Guilherme da Silveira Bica
Portal Arauto
No Centro de Distribuição Domiciliar, 75% dos funcionários aderiram ao movimento
Em assembleia realizada nessa terça-feira (26), os funcionários dos Correios decidiram não encerrar a greve nacional. Nesta quarta-feira (27), a mobilização completa sete dias. Os trabalhadores reivindicam reposição da inflação mais aumento salarial de R$ 300, reajuste de 10% nos benefícios e manutenção do acordo coletivo de trabalho. A preocupação com o fechamento de agências também é pauta da greve.
A proposta apresentada pelos Correios é de reajuste salarial e de benefícios em 3%, a partir de Janeiro de 2018, sem valores retroativos à database da categoria, além de manutenção de parte do acordo coletivo de trabalho.
De acordo com o diretor sindical Vinícius Barbosa, a greve vem ganhando mais adesão em Santa Cruz. "Na central de distribuição domiciliar de Santa Cruz 75% dos funcionários paralisaram e na agência a cada dias mais trabalhadores estão aderindo", afirma. O número total de funcionários parados não foi divulgado. Ainda conforme Barbosa, muitas entregas não estão ocorrendo. "Alguma coisa tá saindo, mas mais Sedex. Correspondências como PAC, telegrama, faturas, outras cartas simples e registradas não saem", conclui.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos do Rio Grande do Sul (Sintect-RS), uma nova assembleia deve ser realizada na próxima semana. Além dos 20 estados e Distrito Federal, municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão também aderiram a greve nessa quarta-feira.
Orientação
O Procon alerta os consumidores que, em razão da greve nos Correios, o não recebimento de contas não significa que elas não devem ser pagas ou que poderão ter suas datas de vencimento adiadas devido ao atraso no envio de boletos ou faturas.
O consumidor deve contatar a empresa credora e combinar a melhor forma de pagamento, antes do vencimento da fatura, para evitar a incidência de juros e multas por atraso.
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