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Santa Cruz já registrou 20 casos de incêndio com fogões a lenha neste ano

Publicado em: 27 de julho de 2024 às 14:49 Atualizado em: 27 de julho de 2024 às 15:06
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros
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    1º sargento do Corpo de Bombeiros de Santa Cruz, Eder Porto Ferreira alertou para o cuidado com esses equipamentos durante o inverno

    Com a chegada do frio, fogões a lenha, lareiras e aquecedores são aparelhos usados para se aquecer durante o inverno. Porém, o uso desses equipamentos também aumenta o risco de incêndios em casas e apartamentos. Em entrevista ao Grupo Arauto, o 1º sargento do Corpo de Bombeiros de Santa Cruz, Eder Porto Ferreira revelou que Santa Cruz do Sul já registrou neste ano mais de 20 sinistros envolvendo fogão a lenha.

    O sargento reforçou a importância de todos terem cuidado, especialmente as crianças, que muitas vezes não tem noção do real risco e poder de destruição do fogo. “Pode ocasionar acidentes, que muitas vezes resultam em queimaduras e nós sabemos que podem se dar em primeiro, segundo e terceiro graus, e isso pode trazer consequências drásticas ou até mesmo a morte da pessoa”, disse.

    Ferreira afirmou que todos os equipamentos são seguros se utilizados do modo correto. Segundo ele, o que realmente importa é o cuidado que se tem ao manusear estes tipos de materiais. “Quando se fala em fogo, aquele velho clichê – com fogo não se brinca- nunca sai de moda, porque é realmente importante que as pessoas tenham a consciência de que qualquer pessoa que vai lidar com o fogo saiba o que está fazendo”, colocou.

    O sargento pontuou a importância de não utilizar equipamentos como lareiras e aquecedores em ambientes fechados, que não permitem a circulação de ar, porque apresenta o grande risco de contaminação e intoxicação. “Quando há queima, essa combustão libera subprodutos, e um dos mais nocivos para a saúde humana é o monóxido de carbono”, salientou.

    Ele explicou que pela falta de oxigenação, a pessoa vai ficando sonolenta e não percebe que estão se contaminando. “O monóxido de carbono não é a fumaça, não tem cheiro, cor, nem causa sensação de dor. É como se estivesse anestesiada, a pessoa vai apagando”, esclareceu.

    O profissional alertou que, a população a adquirir um equipamento, precisa estudar sobre seu funcionamento, quais materiais são corretos para sua utilização e todos os cuidados necessários para garantir a segurança.

     

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