SANTA CRUZ

Lago Prefeito Telmo Kirst terá plano de contingência em caso de rompimento

Publicado em: 27 de maio de 2025 às 07:00
  • Por
    Emily Lara
  • Foto: Emily Lara/Grupo Arauto
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    Segundo o coordenador da Defesa Civil, César Eduardo Bonfanti, estrutura é tecnicamente classificada como uma barragem

    A Defesa Civil de Santa Cruz do Sul está desenvolvendo um plano de contingência para o Lago Prefeito Telmo Kirst. A medida, de caráter preventivo, tem como objetivo garantir a segurança da população em caso de uma eventual ruptura da estrutura, tecnicamente classificada como uma barragem.

    Segundo o coordenador da Defesa Civil, César Eduardo Bonfanti, a iniciativa faz parte do trabalho de prevenção realizado pelo órgão, em parceria com a Corsan/Aegea, responsável pela administração do lago, e a empresa Geometrisa, de São Paulo, contratada para a elaboração dos estudos técnicos. “Como toda barragem, ela precisa ter um estudo. Em caso de um rompimento, o que nós teríamos ali de comunidade afetada, de pessoas, quais os riscos?“, explicou.

    Bonfanti destacou que os estudos estão em fase avançada, e um relatório preliminar já foi apresentado nesta semana. O levantamento identificou que apenas duas residências estão diretamente localizadas na zona de risco de alagamento. Essas famílias foram entrevistadas, e as características levantadas como parte do protocolo de segurança.

    O plano prevê a instalação de placas de sinalização com rotas de evacuação e indicação de pontos de encontro, além da realização de um simulado de emergência. A simulação envolverá diversos órgãos, como Defesa Civil, Corsan, Corpo de Bombeiros, Exército, Polícia Rodoviária Estadual e Guarda Municipal. A expectativa é que o exercício ocorra entre junho e julho.

    O coordenador apontou ainda que a iniciativa não se deve a um risco iminente de rompimento. Segundo ele, o Lago Dourado passa por monitoramento constante, e não foram identificadas anomalias estruturais, mesmo após as fortes enchentes do ano passado. “A prevenção é importante e a gente tem que trabalhar nesse sentido de saber quais seriam as residências afetadas,para que a gente possa, em caso de uma necessidade, ter condições de dar um atendimento adequado”, ressaltou.

    Ouça a entrevista completa: