Jovem relatou sua versão sobre o que aconteceu na madrugada do acidente
Na tarde desta segunda-feira (27), ocorreu mais uma audiência de instrução do processo que apura a responsabilidade do condutor do Fiat Punto que se envolveu no acidente que vitimou Pedro Mans, no interior Vera Cruz, no dia 2 de agosto de 2020. O réu, cujo nome permanece em sigilo, prestou depoimento sobre o caso, relatando a sua versão sobre o que aconteceu na madrugada da tragédia.
Conforme declarou, ele e mais dois amigos vinham do centro de Vera Cruz, em direção a Vila Progresso, em um trajeto que fazia rotineiramente. No último aclive de acesso à localidade, conta que viu uma luz à frente, mas devido à claridade e por ser branca, julgou ser de um poste de iluminação. Segundo o réu, o percurso era feito do lado correto da pista com o carro, a menos de 60 quilômetros por hora, a velocidade máxima da via, quando Pedro, que vinha no meio da estrada já na faixa amarela, se chocou contra o veículo. Ele ainda conta que Pedro vinha em maior velocidade, já que o jovem estava percorrendo uma reta, e não uma subida.
Após o acidente, o réu relata ter saído às pressas do carro para encontrar a vítima, que estava a 15 metros do local da colisão. Pedro reclamava de grande dor na perna e estava em profundo desespero, disse.
Um dos amigos que fazia o trajeto com o réu imediatamente ligou para o Samu e para a Brigada Militar. Os socorristas, segundo aponta, levaram cerca de 45 minutos para chegar ao local. Os primeiros socorros não foram antes prestados por recomendação das testemunhas e dos amigos, que aconselharam esperar a ambulância. Os policiais demoraram ainda mais para chegar ao local, quando o réu prestou o primeiro depoimento.
As primeiras testemunhas foram vizinhos, que acompanharam a situação e já prestaram depoimento sobre o caso.
O réu também teve a oportunidade de se defender de uma acusação prestada por uma das testemunhas, que estava num carro, acusando-o de ter o ultrapassado durante a subida. Conforme declarou, a ultrapassagem teria ocorrido cinco quilômetros antes do local do acidente, com a testemunha trafegando a apenas 20 quilômetros por hora.
A audiência realizada nesta segunda-feira encerrou a instrução do processo, etapa em que são produzidas as provas. Foi aberto o prazo para as partes apresentarem as razões finais para, então, ser encaminhada a sentença.
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