SAÚDE

Além da limpeza dos túmulos, é preciso espantar a dengue

Publicado em: 26 de outubro de 2024 às 14:16
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    Portal Arauto
  • AGENTES DE ENDEMIAS VISTORIAM COM FREQUÊNCIA OS CEMITÉRIOS | GRUPO ARAUTO
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    Com a proximidade do Dia de Finados e a crescente movimentação nos cemitérios, Vigilância Sanitária reforça o pedido pelos cuidados

    Falta uma semana para o Dia de Finados, 2 de novembro, e os cemitérios já têm tido aumento de movimentação daqueles que não esperam a data para fazer a limpeza e organização dos túmulos e homenagear aqueles que partiram. Mas junto desse ritual, a equipe da Vigilância Sanitária de Vera Cruz faz o alerta – que cabe a qualquer município, de qualquer região: que a população atente para evitar recipientes que possam acumular água e, em consequência, a possibilidade de criadouro do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

    VASOS ACUMULAM ÁGUA E PODEM CRIAR MOSQUITOS CAUSADORES DA DENGUE | GRUPO ARAUTO

    O cuidado, explicam os agentes de combate a endemias de Vera Cruz, Nelson Franco e Matheus Henrique da Silva, deve ser permanente, não só no feriado de Finados. No entanto, eles explicam que os cemitérios são os locais com maior monitoramento por parte dos profissionais, pois circulam a cada 15 dias, coletando amostras e fazendo a revisão nos recipientes. Mas cada um precisa fazer a sua parte.

    Nelson mostrou que num vaso furado embaixo, o que é o ideal, e com areia em cima, ainda é possível acumular água por ter uma borda vazia, descoberta. O ideal, explica, é que a areia tivesse tapando até a boca do vaso. Em muitos vasos, eles mesmo acaba fazendo os furos nos recipientes, mas a cada vistoria, destacam eles, sempre encontram alguma situação a ser corrigida, ainda mais em semanas chuvosas.

    Nesta semana de sol forte, na companhia da Reportagem do Portal Arauto, não havia chuva, mas bastou uma circulada por entre os túmulos para encontrar plástico em volta de vasos de flor. E o plástico acumula água. “As pessoas precisam entender que precisam tirar aquele plástico em volta para não gerar problema. Por mais que se fale, é preciso transformar em hábito essas práticas”, atesta Nelson.

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