Julgamento em plenário terá explanações da defesa, comissões e demais vereadores
Três meses após aceitar os requerimentos com pedidos de abertura de Comissões Parlamentares Processantes (CPPs) para apurar as condutas de Alceu Crestani (PSD) e Elo Ari Schneiders (PSD), a Câmara de Vereadores de Santa Cruz terá que decidir pela cassação ou não dos dois parlamentares. Os relatórios das comissões, que analisaram as denúncias e ouviram testemunhas durante o processo, julgaram procedentes as acusações do Ministério Público (MP) contra os vereadores e, por isso, optaram por pedir a cassação dos vereadores. Crestani e Schneiders são alvos da Operação Feudalismo do MP e foram denunciados por irregularidades praticadas na Casa Legislativa, dentre elas, a divisão de salários dos servidores, conhecida como rachadinha. As sessões ocorrem hoje (27) e amanhã (28), a partir das 13h15min.
O primeiro julgamento será o de Crestani. Durante o rito, a defesa terá duas horas para apresentar as razões finais, enquanto que o relator da CPP – no caso de Crestani, vereador Gerson Trevisan (PSDB), terá uma hora para explanar como a comissão atuou para chegar no relatório definitivo. Apresentadas as alegações, cada vereador (se quiser) vai ter 15 minutos para fazer suas considerações. Ainda, poderá ser pedida a leitura do requerimento que contém a denúncia do vereador.
Após o trâmite, ocorrerá a votação com a participação dos 17 vereadores. No entanto, o vereador Bruno César Faller (PDT), na condição de denunciante, não poderá votar em nenhum dos dois julgamentos e por isso, quem deve assumir a cadeira é o primeiro suplente Cléber Pereira. Para que a cassação seja confirmada, são necessários dois terços dos votos, ou seja, 12 votos. Se os vereadores votarem pela cassação de Crestani, ele perderá o mandato imediatamente, ficando impedido de votar no julgamento de Schneiders, que ocorre nesta quinta nos mesmos moldes.
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