Assim como há o zelo em algumas localidades, abandono é realidade de outras
A desativação e extinção de escolas, seja pelo baixo número de alunos ou pela nucleação feita há alguns anos, centralizando o ensino em educandários maiores, proporciona para a Secretaria Municipal de Educação (SMED) economia. No entanto, em contrapartida, a comunidade acaba perdendo uma referência. Além disso, muitas das estruturas que antes abrigavam estabelecimentos de ensino acabam no abandono. Atualmente, Vera Cruz possui 11 escolas desativadas (que fecharam as portas há até cinco anos) e extintas (que estão fechadas há mais de cinco anos).
Dessas, as escolas São Jacó, de Alto Ferraz, e Arno Hepp, de Coxilha Mandelli, são utilizadas nas eleições como sessões eleitorais até hoje. A Sete de Junho foi utilizada como sessão por muitos anos, porém, desde a criação da associação comunitária, não é mais local sede de sessões.
Dos 11 estabelecimentos de ensino, alguns encontram-se com vidros quebrados e com sinais de vandalismo. É o caso da escola Bruno Agnes, de Linha Capão, que apesar de estar em um local de fácil acesso, está depredada. Após a desativação, o educandário chegou a ser utilizado para sediar os encontros do Grupo de Mulheres Rurais Bom Sucesso. No entanto, o furto de materiais, a depredação e os danos na estrutura contribuíram para a transferência das atividades para outros locais.
Apesar dos estragos, o prédio pode ter sua estrutura reaproveitada. Por isso, em 2015, foi proposto na Câmara de Vereadores, por um vereador suplente da época, a possibilidade de transformar em um canil municipal. No mesmo ano, a escola Duque de Caxias, em Cipriano de Oliveira, também foi cogitada para ser reativada para se transformar em um abatedouro. Ambas não tiveram os projetos retirados do papel.
O OUTRO LADO
Se por um lado os prédios sofrem com o vandalismo por não estarem sendo ocupados, há estruturas de antigos educandários que são as meninas dos olhos da comunidade. Em Coxilha Mandelli, também interior de Vera Cruz, a escola Arno Hepp, que já tinha parte do prédio sendo ocupado pela comunidade local para sediar eventos, hoje passa por reformas para ampliar a estrutura e seguir com as atividades.
Conforme vizinhos de frente do prédio, através da comunidade, parte da estrutura está sendo ampliada para que se transforme em um pavilhão comunitário. As obras ainda estão em andamento. Da rua podem ser vistos os materiais para a construção do pavimento. Já pela lateral do antigo prédio é possível visualizar a estrutura tomando forma.
Confira a matéria completa na edição desta quinta-feira do Jornal Arauto.
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