TECNOLOGIA

Piscicultura na Expoagro apresenta etapas importantes na criação de peixes

Publicado em: 26 de março de 2025 às 15:21 Atualizado em: 26 de março de 2025 às 15:35
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    No local, visitantes conhecem o sistema de criação intensiva de carpas húngaras

    Alternativa de renda e de segurança alimentar para a agricultura familiar, a produção de peixes, desde a introdução de alevinos no açude, até o aproveitamento integral dos peixes, pode ser acompanhada pelo público que visita a parcela da Piscicultura na Expoagro Afubra, em Rio Pardo – evento que segue até sexta-feira (28/03).

    No local, é apresentado aos visitantes o sistema de criação intensiva de carpas húngaras com a finalidade de filetagem, com a adoção de telas antipássaros ou antipredadores. Também no espaço, o visitante é orientado sobre a qualidade da água, sanidade e desenvolvimento dos peixes. Além das demonstrações diárias de avaliação da qualidade da água (às 10h50), ocorrem oficinas de processamento de pescado (9h e 13h40) e de culinária (14h15).

    Demonstrações de introdução de alevinos, enfatizando a necessidade de adaptação da temperatura do local de onde vieram os filhotes em relação à água do viveiro, e também sobre a troca dessa água, podem ser conferidas no local, sempre às 15h05. Já o manejo racional das despesca, com explicações sobre os cuidados no arrasto, para que o peixe não sofra estresse e tenha qualidade, é realizado às 15h30.

    “O nosso intuito é que o visitante venha e conheça as tecnologias, mesmo que seja um pequeno produtor lá do seu rincão, que tem o seu açude”, destaca o extensionista da Emater/RS-Ascar Adriano Dreher. “A ideia é que ele possa melhorar a sua criação, a qualidade do seu pescado e, principalmente, o aproveitamento integral do peixe para o consumo, de forma que se possa servir desde a criança até o idoso. Isso é saúde, isso é soberania alimentar”, salienta Dreher.

    O extensionista frisa ainda a importância econômica da atividade, já que o pequeno produtor pode comercializar o excedente, principalmente nas feiras da Semana Santa. “Nós temos vários piscicultores que fazem também essa venda e sempre será um dinheiro a mais que entra na propriedade, uma renda a mais”, conclui.