Ação mira a repressão ao crime organizado e busca por materiais de uso não permitido na casa prisional
Foi deflagrada, na manhã desta quinta-feira (25), a primeira fase da megaoperação Reprimenda, realizada no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, no Bairro Faxinal Menino Deus. A operação, através de uma ação coordenada de forma conjunta com os órgãos de segurança, contou com cerca de 40 viaturas e 190 agentes somados da Brigada Militar, Susepe, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Instituto Geral de Perícias e Guarda Municipal.
Na operação, que teve início às 5h, houve apreensão de drogas e celulares, fiscalização do cumprimento de pena em prisão domiciliar e transferência de apenados. O principal objetivo da ação é a repressão ao crime organizado e, principalmente, para coibir a entrada de materiais ilícitos na casa prisional, seja através de visitantes ou de arremessos ao pátio do presídio.
A quantidade de itens apreendidos na casa prisional, de acordo com a delegada da 8ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), Samantha Longo, está sendo contabilizada pelos agentes. "De janeiro até maio foram quatro prisões de visitantes tentando ingressar na cadeia com material ilícito. Fizemos revistas gerais nas galerias A e B, contabilizando cerca de 160 apenados", comentou a delegada. Ela afirma que o trabalho seguirá de forma permanente e integrada com os demais órgãos de segurança.
A transferência dos apenados, segundo a delegada, ocorre de forma a equilibrar as vagas nos presídios após análise criteriosa de perfis dos presos e índices de recolhimento, evitando superlotação nas casas prisionais da região.
De acordo com o comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), coronel Giovani Paim Moresco, a soma de esforços entre as forças de segurança é o principal fator para o sucesso de uma megaoperação como a Reprimenda. "Conjugação de esforços é fator primordial para o alcance dos objetivos, tanto no planejamento quanto na execução. A Brigada Militar, junto com as demais forças de segurança, trabalha com a capacidade de dissuasão, ou seja, de impedir que os crimes aconteçam. Caso não seja possível, também precisamos de uma resposta imediata no sentido de repressão, incapacitando os infratores", salientou Moresco.
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