Contraponto

“Vítima estava armada”, alega defesa de homem que matou idoso em Rio Pardo

Publicado em: 25 de março de 2025 às 20:08 Atualizado em: 25 de março de 2025 às 20:32
  • Por
    Cristiano Silva
  • Foto: Divulgação
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    Advogados Ezequiel Vetoretti e Paulo César da Silva divulgaram nota após a prisão preventiva de homem de 33 anos

    A bancada de defesa do autor do homicídio de Zimer de Oliveira Rocha, de 82 anos, se manifestou na noite desta terça-feira (25). Em nota enviada ao Portal Arauto, os advogados Ezequiel Vetoretti e Paulo César da Silva ressaltaram que o homem de 33 anos, preso preventivamente pela Polícia Civil de Rio Pardo na tarde desta terça, vem colaborando com as investigações.

    Segundo a manifestação dos defensores “a vítima, há muito tempo, vinha dirigindo ofensas à honra do investigado, além de proferir ameaças, agressões verbais e físicas contra seus familiares”. O homicídio foi registrado na segunda-feira (24) pela manhã, em uma propriedade de Albardão, no interior de Rio Pardo. Zimer foi morto com três disparos de revólver calibre 32, efetuados pelo homem de 33 anos.

    Entre as principais informações levantadas pela defesa, está que Zimer abordou o investigado e sua esposa “portando um pedaço de madeira nas mãos e um revólver na cintura que fez questão de exibir, colocando-o por cima da camisa, dirigindo-lhes novas ameaças e ofensas, comportamento que, infelizmente, era reiterado e conhecido na comunidade”, disseram os advogados na manifestação.

    A defesa também destaca que possui prova irrefutável de que a vítima estava armada no momento do fato, e que a arma foi retirada do local de forma criminosa antes da chegada da autoridade policial, circunstância que, por si só, demonstra a má-fé de quem o fez”, acrescentaram Ezequiel Vetoretti e Paulo César da Silva na nota, que pode ser lida na íntegra abaixo. O caso segue em investigação com a Polícia Civil.

    Nota da Defesa

    A defesa técnica do investigado esclarece que ele compareceu espontaneamente à Delegacia de Polícia, ocasião em que colaborou com as investigações, indicou a localização da arma utilizada e prestou esclarecimentos sobre os fatos. Ressalta-se que a vítima, há muito tempo, vinha dirigindo ofensas à honra do investigado, além de proferir ameaças, agressões verbais e físicas contra seus familiares, condutas estas que já haviam motivado, pelo menos, dois registros de ocorrência em seu desfavor.

    No dia dos fatos, a vítima abordou o investigado e sua esposa portando um pedaço de madeira nas mãos e um revólver na cintura que fez questão de exibir, colocando-o por cima da camisa, dirigindo-lhes novas ameaças e ofensas, comportamento que, infelizmente, era reiterado e conhecido na comunidade.

    A defesa também destaca que possui prova irrefutável de que a vítima estava armada no momento do fato, e que a arma foi retirada do local de forma criminosa antes da chegada da autoridade policial, circunstância que, por si só, demonstra a má-fé de quem o fez, com o claro propósito de distorcer os fatos e alterar a verdade, o que será objeto de apuração no curso do inquérito. Por fim, esclarece que maiores detalhes do caso serão trabalhados exclusivamente no processo.

    Santa Cruz do Sul, 25 de março de 2025.

    Ezequiel Vetoretti e Paulo César da Silva.