Covid 19

“Não existe vacina melhor ou pior”, diz coordenador do setor de imunização da Prefeitura de Santa Cruz

Publicado em: 24 de junho de 2021 às 10:48 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 18:59
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: EBC/ Divulgação
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    Profissional esclarece dúvidas em relação às vacinas contra a Covid-19, principalmente no que se refere à eficácia

    A vacinação contra a Covid-19 tem sido realizada diariamente nos municípios da região. O Governo do Estado inclusive vai fazer na sexta-feira (25) a distribuição de remessas de Coronavac, Pfizer e Janssen para reforçar ainda mais a imunização. Contudo, muitas dúvidas em relação às vacinas têm surgido, principalmente em relação à eficácia de cada uma delas, fazendo com que algumas pessoas queiram optar por uma vacina e não queiram ser imunizadas com outro tipo de imunizante. 

    O coordenador do setor de imunização da Prefeitura de Santa Cruz, Roger Rodrigues Peres, destaca que as vacinas não são comparáveis, porque os estudos dos imunizantes foram realizados pelos laboratórios produtores: "Esses laboratórios selecionaram pessoas, período de tempo, intervalos, situação epidemiológica, cenários. Quando se fala em eficácia, os laboratórios falam com base nos seus estudos e não em comparação a outros laboratórios. Então não existem estudos comparativos entre uma vacina e outra que tragam que uma está sendo melhor que a outra", disse.

    NÍVEIS DE EFICÁCIA

    Diferente do que algumas pessoas pensam, o enfermeiro explica que não existe vacina melhor ou pior, mas sim, existem diferentes vacinas em que cada uma alcança seus níveis de eficácia de acordo com os estudos realizados: "A melhor vacina, como o Ministério da Saúde tem reforçado, é a que está disponível neste momento. É muito mais interessante a pessoa fazer a vacina quando chega a hora dela do que estar sujeita a ter Covid-19 e ainda ter uma piora na saúde", pontua.

    Conforme Roger, se a pessoa desejar escolher qual vacina receber, pode esperar e não dar tempo de se prevenir. "Então esperar, sendo que o momento já chegou, não é a melhor opção. Nós sabemos que existem diferentes receios em relação à aplicação das doses", comenta. Quanto às reações das vacinas, o profissional explica que toda a vacina é passível de reação, porque além de ter os produtos para imunização, tem adjuvantes, conservantes e outras questões que podem desencadear alguma reação alérgica: "O que observamos é que a vacina da Covishield pode dar um pouco mais de reação devido ao tipo de tecnologia empregada, mas que no máximo em três dias já se resolve".

    Para Roger, o desafio atualmente enfrentado pela Secretaria da Saúde é lojístico, pois existe um preparo muito grande das equipes o que envolve organização dos horários. Além disso, a Prefeitura tem feito um trabalho voltado à desmistificação de fake news, manutenção dos serviços de saúde e buscado fazer as pessoas se vacinarem e estarem com a imunização em dia.