Ele já ultrapassou a marca de 300 carros alegóricos ao longo da carreira
Nome já conhecido em Santa Cruz do Sul, Sérgio Ávila será oficialmente reconhecido como cidadão santa-cruzense no dia 9 de junho, em sessão solene na Câmara de Vereadores. Responsável por transformar em arte os desfiles da Oktoberfest, da Christkindfest e do Carnaval, o artista já ultrapassou a marca de 300 carros alegóricos ao longo da carreira.
Natural de Gravataí, ele se define como “santa-cruzense de coração”. Desde pequeno, mostrava interesse pelas artes, apoiado pela família.”Eu sempre fui muito curioso, querendo fazer arte e coisas bonitas. Então, desde gurizinho, eu já tinha isso na veia. Eu fui estudando, batalhando, sempre com dificuldades, porque era mais complicado a gente conseguir as coisas. Mas eu nunca desistia, eu sempre fui muito focado em tudo o que eu gostaria de ser e fazer“, conta.
Ávila estudou Comunicação Social, tornou-se professor universitário e produtor de eventos. Como carnavalesco em Porto Alegre, atuou na criação de carros alegóricos no Sambódromo do Porto Seco. Organiza, desde 2002, a alegoria e produção de figurinos de equipes da Gincana de Vera Cruz.
A história com Santa Cruz começou em 2015, quando esteve na cidade para ajudar na construção de carros alegóricos para o Carnaval. A partir daí, chamou a atenção da Assemp, organizadora da Oktoberfest, e passou a atuar nos principais desfiles temáticos. “Eles queriam alguém para ficar na linha de frente dos desfiles, me viram no carnaval e acharam que eu podia experimentar. Eu relutei um pouco, receoso pela responsabilidade, pois seria gigante, de encarar uma festa tão grande que é a Oktoberfest. Mas eu tive coragem e fui. Meio com medo, como a gente tem responsabilidade pelo que faz, acaba tendo um certo receio”, relembra.
Após 10 anos de desfiles na Terra da Oktoberfest, Ávila considera o município seu lar definitivo. “Me emociona, porque veio um filme na minha cabeça de quanto vale a pena a gente se doar e pôr o coração na frente, trabalhar com o coração também, além de tudo que a gente sabe, e valorizar todas as pessoas“, expressa.