Com dois casos confirmados em um mês, município reforça cuidados com higiene e vigilância contra roedores
A Secretaria Municipal de Saúde de Sinimbu emitiu um alerta à população após a confirmação de dois casos de leptospirose em menos de 30 dias. A doença, causada pela bactéria Leptospira, está presente na urina de roedores e pode ser transmitida por meio do contato com água contaminada, especialmente em situações de enchentes, além de lama, alimentos e utensílios mal higienizados. A preocupação é ainda maior em um contexto de instabilidade climática e acúmulo de água, o que favorece a circulação dos ratos nos ambientes urbanos e domésticos.
A Vigilância em Saúde do município emitiu comunicado reforçando que a infecção pode ocorrer mesmo sem a presença visível dos roedores. A urina dos animais pode atingir embalagens, frutas, garrafas e utensílios domésticos, e o simples manuseio desses itens sem higienização pode ser suficiente para a contaminação. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dores musculares – principalmente nas pernas –, dor de cabeça, vômito e olhos avermelhados. Sem o diagnóstico precoce e tratamento adequado, a leptospirose pode evoluir para formas graves, afetando órgãos vitais como rins, fígado e pulmões, com risco de morte.
Diante do cenário, a Secretaria orienta medidas simples, mas essenciais, para prevenir novos casos. A recomendação é armazenar alimentos em recipientes bem fechados, higienizar embalagens e alimentos antes do consumo e evitar o contato com lama e água suja. Ao limpar locais com sinais de roedores, o uso de luvas e botas é fundamental. A população deve procurar atendimento médico ao menor sinal dos sintomas e pode acionar a Vigilância em Saúde para mais orientações. “A prevenção começa dentro de casa e é uma responsabilidade de todos”, reforça a equipe de saúde de Sinimbu.
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