BALANÇO POSITIVO

RS registra primeiro trimestre mais seguro da história e mantém tendência de queda na criminalidade

Publicado em: 24 de abril de 2025 às 13:44
  • Por
    Portal Arauto
  • Fonte
    Governo do Estado do RS
  • FOTO: DIVULGAÇÃO
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    Indicadores de janeiro, fevereiro e março apontam para um início de ano ainda menos violento que o de 2024

    Na soma dos três primeiros meses do ano, todos os indicadores criminais apresentaram reduções significativas no Rio Grande do Sul. Dessa forma, o primeiro trimestre de 2025 se tornou o mais seguro de toda a série histórica no Estado, iniciada em 2010. No balanço de março, a grande maioria dos indicadores também revelou diminuições, com destaque para as quedas em latrocínios e abigeatos.

    No primeiro trimestre, houve redução em todos os crimes cometidos contra a vida. Nos homicídios, a diminuição foi de 35% na comparação com o início do ano passado, caindo de 452 ocorrências para 295. Em relação aos latrocínios, ocorreu uma queda de 50%, de 12 casos para seis. Os feminicídios tiveram baixa de 29%, com 17 situações em 2025 – foram 24 em 2024.

    Nos crimes contra o patrimônio, o abigeato segue mantendo quedas históricas, com o menor número desde o início das medições, em 2010. No primeiro trimestre de 2025, a redução foi de 29%, passando de 828 ocorrências para 600. O resultado decorre de diversas ações do Estado, como o patrulhamento rural, feito pela Brigada Militar, e a atuação das delegacias de Polícia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrabs) e da Delegacia Online do Agro (Agrodol).

    Roubo de veículos e de pedestres apontam quedas de 21% e 30%, respectivamente. No primeiro, a diminuição passou de 734 para 581 casos. No segundo, são 3.241 neste ano contra 4.603 no anterior.

    As ocorrências em estabelecimentos comerciais tiveram uma baixa de 16%, com 1.053 situações – foram 1.255 de 2024. No transporte coletivo, são 76 registros contra 108 do ano passado – diminuição de 30%. E nas ocorrências em estabelecimentos bancários, são quatro contra sete episódios, 43% a menos.

    A queda constante dos indicadores criminais nos dois últimos anos é um desafio ao secretário da Segurança Pública Sandro Caron, visto que as reduções começaram no início da gestão do ex-secretário e ex-governador do RS, Ranolfo Vieira júnior. Cada número menor que o anterior aumenta o grau de dificuldade em reduzir ainda mais. “Eu assumi a pasta com a responsabilidade de manter o excelente trabalho desempenhado pelo secretário Ranolfo, mas não dá para negar o grande esforço feito por homens e mulheres da segurança em 2023 e 2024, além deste primeiro trimestre”, destaca Caron. Para ele, o sucesso se deve ao constante monitoramento das ocorrências e dos locais. “É dedo no pulso o tempo inteiro. Precisamos sempre estar dois passos à frente dos criminosos. O cidadão precisa ter segurança para ir trabalhar, estudar ou passear com a família. Quem precisa ficar incomodado são os criminosos. Não vamos afrouxar a corda”, completou.

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    Março também apresenta quedas

    Na comparação referente ao mês de março, entre os crimes violentos letais intencionais (CVLI), os homicídios tiveram queda de 5%, passando de 107 vítimas em 2024 para 102 em 2025. Nos feminicídios, a diminuição foi de 20%, com quatro casos neste ano e cinco ocorrências em 2024. Nos latrocínios, a redução foi de 83%, passando de seis registros para um.

    Nos crimes contra o patrimônio, o abigeato segue quebrando recordes. Março de 2025 registrou o menor número de qualquer mês em toda a série história, com 182 casos – em 2024, haviam sido 296. Outro indicador com redução expressiva foi o de roubos em transporte coletivo, com 15 ocorrências em 2025 contra 26 em 2024, uma diminuição de 42%. Em relação aos roubos de pedestre, a baixa foi de 26%, com 1.143 episódios em 2025 – foram 1.544 em 2024. As ocorrências em estabelecimentos comerciais demonstraram um decréscimo de 23%, com 429 registros em 2024 contra 330 em 2025.

    No sentido contrário, os roubos de veículos e as ocorrências em estabelecimentos bancários tiveram um aumento. No primeiro caso, a subida foi de 6%, passando de 205 casos em 2024 para 218 em março de 2025. No segundo, foram quatro episódios em 2025, que superaram os dois do ano anterior, num aumento de 100%.