Aparelhos ao ar livre são alternativas para os que buscam exercícios físicos, porém, sem orientação profissional
As atividades físicas proporcionam bem-estar, qualidade de vida e, muitas vezes, mais disposição ao corpo. Mas nem sempre as pessoas tiram tempo para realizar algum tipo de exercício ou pensam em procurar as academias para esta prática. Mas se a intenção é ter hábitos mais saudáveis sem gastar muito, as academias ao ar livre são opções. Em Vera Cruz, elas estão instaladas em quatro pontos, incluindo a cidade e o interior. No entanto, mesmo que o seu uso seja gratuito, o que se nota é a falta de público nestes locais. O que faz as pessoas não despertarem interesse?
Para o educador físico Thiago Bervig, é preciso praticar exercícios, desde que estes tenham acompanhamento. Mesmo que os equipamentos instalados nas academias ao ar livre tenham orientação de como devem ser feitos os exercícios, a interpretação pode se dar de diferentes formas. “Uma pessoa entende de uma maneira, outra entende diferente, e aí?”, questiona o profissional, que alerta para os cuidados que principalmente as crianças devem ter ao usar os equipamentos. Uma das sugestões apontadas por Bervig é a colocação de um profissional à disposição daqueles que tiverem interesse em frequentar estas academias. “Poderia até ser dias específicos, horários pré-determinados, pois é fundamental o acompanhamento de um profissional”, ressalta.
AUTO-USÁVEIS
De acordo com o secretário de Cultura, Turismo e Esportes de Vera Cruz, Lucas Dalfrancis, os equipamentos de ginástica ao ar livre foram projetados para que sejam auto-usáveis, ou seja, não carecem de monitor para orientação. Ainda de acordo com ele, esta é uma normativa do Ministério da Saúde. Mesmo assim, Dalfrancis reconhece ser importante criar um planejamento intersetorial para que as academias não sejam subaproveitadas. “Criaremos, portanto, uma comissão com integrantes das secretarias de Esporte, de Desenvolvimento Social e de Saúde para que possamos fomentar a utilização deste patrimônio e potencializar seus resultados”, aponta. “Não é descartada a hipótese de conhecer a realidade de outros municípios que, sim, oferecem monitores na atividade”, acrescenta.
Confira no Arauto deste sábado a matéria na íntegra.
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