Porção de terra em Alto Castelhano é a realização de um sonho antigo em produzir em propriedade própria
Após anos de arrendamento de terras, um casal de Vale do Sol conquistou, por fim, um terreno. Os agricultores Saul e Adriana da Silva, juntamente com os filhos Felipe e Andrieli, realizaram o sonho na última semana, na segunda-feira, (16). Eles assinaram a compra de uma área de 11,08 hectares na sede do Banco do Brasil do município. A família contou com a assistência técnica da Emater/RS-Ascar, que encaminhou o projeto por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) ainda no ano de 2022.
Um sonho
A propriedade adquirida pela família se localiza em Alto Castelhano, interior de Vale do Sol. Na terra há a casa da família, galpão e estufa de tabaco. Antes residentes da localidade de Boa Esperança, eles plantavam produtos de subsistência, como, por exemplo, olerícolas, feijão e mandioca. A principal cultura, no entanto, era a do fumo. Como não havia terra própria, o casal arrendava o terreno de outro proprietário e, na forma de meeiro, dividia os lucros como pagamento e morava nos locais em que trabalhavam. Agora todos os ganhos ficarão com os produtores e dormirão em sua própria casa.
Saul conta que a realização do sonho de ter um terreno próprio caminha desde 2012, quando a família buscou, com a legislação e iniciativas da época, uma porção de terra. Contudo, o sonho, de fato, é de toda a vida. “Sempre quisemos ter nosso lugar, mas para comprar um terreno assim é impossível. Estamos muito felizes”, conta o proprietário. Ele ainda ressalta que agora o planejamento passa em investir mais na infraestrutura de produção, com aquisição de animais de serviço, carroça, equipamentos e correção do solo.
Apoio
Além da indicação pra participação do programa de crédito fundiário, a Emater, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), conduziu todo o processo de elaboração e envio da proposta e realizada o serviço de assistência técnica junto à família via instrumento de parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). Segundo o extensionista rural Dagoberto Soares Antunes, o trabalho com a família ainda não acabou. “Agora, com a aquisição desta área, continuamos a assessorá-los para a sua instalação na nova propriedade e os manejos iniciais de correção de solo, saneamento básico, proteção de fontes, implantação e manejo de pomar e da horta doméstica, encaminhamento de documentações, entre outras”, destacou.
Antunes também reiterou como o processo da família em adquirir uma terra não é recente. “Há alguns anos a família participou do Programa Brasil Sem Miséria. Ali já demostravam interesse em comprar uma área própria de terra. Quando o Programa de Crédito Fundiário voltou, indicamos eles para a aquisição de uma área que o dono queria vender”, salientou.
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