A funcionária pública, que está em estágio probatório, permanece afastada, mas recebendo salário
A prefeitura de General Câmara, município do Vale do Rio Pardo, tomou a decisão de afastar preventivamente uma monitora da Escola de Educação Infantil Norberto Fagundes Ribeiro, após surgirem suspeitas de maus-tratos a um aluno de apenas 2 anos de idade. Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para investigar o caso, enquanto a funcionária pública, que está em estágio probatório, permanece afastada, mas recebendo salário.
De acordo com o prefeito de General Câmara, Helton Barreto, o incidente veio à tona na semana passada, quando outra monitora, que trabalhava na mesma sala de aula, relatou ter testemunhado a colega agora sob investigação amarrando a criança a uma cadeira. As alegações, inicialmente chocantes, levaram à abertura do PAD e à posterior notificação dos pais da criança envolvida.
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A procuradoria jurídica do município recomendou que as imagens das ações da monitora não sejam divulgadas, pelo menos até a conclusão do PAD, que pode se estender por um período de até 90 dias. No entanto, o prefeito Helton Barreto revelou que as imagens em questão retratam o momento em que a monitora teria amarrado a criança à cadeira usando uma espécie de corda.
O prefeito destacou que a monitora agiu de forma isolada e sem esclarecer sua motivação. Ela teria mencionado à direção da escola que estava criando uma espécie de "cinto de segurança", mas não apresentou uma justificativa plausível para tal ação.
A monitora em questão, que ingressou no quadro da prefeitura como atendente de escola por meio de concurso há apenas quatro meses, está agora em estágio probatório. Durante o decorrer do PAD, ela terá a oportunidade de apresentar sua versão dos eventos. No entanto, se a comissão responsável pela investigação considerar que ela é culpada de maus-tratos, ela poderá ser exonerada do cargo. Os pais da criança foram informados sobre o caso, mas a criança continua matriculada na instituição de ensino e frequentando as aulas. Até o momento, o caso não foi registrado em uma delegacia de polícia.
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