Ari Gralow terá que cumprir a pena em regime semiaberto
Terminou no meio da tarde o júri popular que acusava Ari Gralow de tentar matar a sua companheira Elis Regina da Rosa, em março de 2015. O júri, composto por seis homens e uma mulher, condenou Ari a cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semiaberto, a ser cumprido no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.
Em entrevista ao Portal Arauto, Elis Regina, hoje com 35 anos, se diz indignada com a sentença. "Ele mentiu muitas coisas. Disse que nossos filhos não presenciaram a cena, mas presenciaram sim", desabafa. Ela afirma que vai recorrer da decisão e vai trazer mais exames de corpo de delito que, segundo ela, foram feitos em Ijuí e não estavam inclusos no processo.
O Crime
Os dois tiveram um relacionamento de três anos e se conheceram em Ijuí. Elis então veio morar em Santa Cruz e após o crime voltou para Ijuí onde hoje reside. Elis conta que na tentativa de homicídio, Ari usou duas facas para apunhalar a mulher. "Mas ele disse que usou apenas uma, de serrinha." O casal tem dois filhos, mas nenhum em comum. No dia, as crianças com então 4 e 9 anos teriam presenciado o crime. Ari chegou a tentar o suicídio.
Recuperação
Dois anos depois, Elis conta que ficou com sequelas. Ela foi atingida por 16 facadas, sendo algumas no pulmão. Precisou ficar 11 dias internada e passar por cirurgias. Hoje, ela tem um dos braços tortos e com capacidade reduzida de movimento. "Só sei dizer que a justiça não foi feita e eu quero justiça", complementa.
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