Política

Rejeitado projeto que previa conteúdos de educação financeira nas escolas de Santa Cruz

Publicado em: 23 de maio de 2023 às 06:50 Atualizado em: 13 de março de 2024 às 10:20
  • Por
    Eduardo Elias Wachholtz
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Jacson Miguel Stülp/Assessoria de Imprensa
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    Tema movimentou a sessão desta semana da Câmara de Vereadores

    Foi rejeitado o projeto de autoria do vereador Rodrigo Rabuske (PTB) que previa a inclusão de conteúdos relativos à educação financeira nas escolas municipais. A matéria conta com a subscrição da Vereadora Nicole Weber e Vereador Serginho Moraes.

    A matéria causou debate em função da sua redação. Parte da base governista apontou inconstitucionalidades na redação, que foram supridas pela emenda apresentada por Rabuske. Mesmo com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, a emenda modificativa do projeto, que era a versão apta para votação, resultou em empate, sendo decidido por voto contrário de minerva da presidente Bruna Molz. A redação original do projeto teve dez votos contrários a seis.

    Não posso aceitar que nossos pequenos não tenham acesso a educação financeira nas escolas. Não estou pensando em 2024. Eu julgo que não se tomou a melhor decisão. Todos os atributos necessários para a sua aprovação estavam a favor. Tiramos dos nossos filhos a capacidade deles serem adultos alfabetizados financeiramente”, ressaltou Rodrigo.

    O vereador Francisco Carlos Smidt reforçou a posição de Rabuske, destacando que os vereadores da base não tiveram coerência. “A única coerência que estão tendo é a incoerência, ao falar em ilegalidade. Na semana passada se votou um projeto do vereador Cléber, nesta ordem. Faltou respeito ao colega Rodrigo”, disse.

    Smidt ainda destacou que outras matérias já foram aprovadas neste sentido. “Houve a falta de coerência. Como a prefeitura mandou projetos para a Câmara para cobrar contribuição de melhorias para os bairros e isentou os 10 quilômetros da duplicação da BR 471. O coitado do bairro vai pagar. Faltou autonomia desta Casa, de parte dos vereadores para assumirem sua posição”, apontou.

    Ilário Keller (Progressistas) chamou o vereador Carlão de “dissidente” e disse que votou com sua consciência. “Estamos aqui discutindo um projeto de educação financeira nas escolas, mas a incumbência é do Executivo. Não temos espaço para mais uma área no currículo escolar”, ressaltou.