DESDOBRAMENTOS

Empresário Luiz Galeazzi e nove familiares morreram em acidente com avião em Gramado

Publicado em: 22 de dezembro de 2024 às 15:01 Atualizado em: 22 de dezembro de 2024 às 15:04
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Foto: Reprodução/Maurício Tonetto/Secom RS
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    Ele era o piloto da aeronave, que saiu de Canela e seguiria para São Paulo

    Em uma coletiva realizada na tarde deste domingo (22), em um hotel em Gramado, autoridades e órgãos oficiais confirmaram a morte de dez pessoas que estavam em uma aeronave que caiu nas proximidades da Avenida das Hortênsias, na área central do município.

    A fatalidade ocorreu na manhã deste domingo. O avião de pequeno porte era conduzido pelo empresário Luiz Galeazzi e saiu de Canela com destino a São Paulo. No entanto, pouco depois da decolagem acabou caindo em Gramado.

    O avião, conforme o Corpo de Bombeiros Militar, colidiu contra a chaminé de uma loja, depois no segundo andar de uma casa. Em seguida, o avião atingiu uma loja de móveis que estava vazia e os destroços atingiram um hotel.

    Dez pessoas estavam na aeronave, que era pilotada por Luiz Galeazzi. Além dele, sua esposa, as três filhas, a sogra, a cunhada, o marido da cunhada e os dois filhos do casal. Nomes e idades não foram divulgadas.

    Conforme o governador Eduardo Leite, a pousada foi fortemente atingida por um incêndio oriundo da queda do avião. Ainda, ele informou que 17 pessoas, que estavam em um posto de combustível e na pousada, ficaram feridas e foram encaminhados ao Hospital de Gramado. Duas delas estavam em estado mais grave por conta de queimaduras.

    Dentre essas duas vítimas, uma foi transferida para Porto Alegre por estar com mais de 60% do corpo queimado. “Me solidarizo com as famílias dos passageiros deste avião que não sobreviveram e com todas as pessoas que ficaram feridas ou foram afetadas de alguma forma.”

    O Instituto Geral de Perícias (IGP) está no local e segue realizando os trabalhos para acessar a aeronave e localizar os corpos das vítimas. Uma investigação será realizada pela Polícia Civil (PC) de Gramado. Além disso, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também deverá realizar uma investigação paralela.

    Leite explicou que a lista oficial de passageiros não foi remetida ao aeroporto de Canoas, uma vez que se tratava de um voo particular. No entanto, um levantamento de dados foi feita com um sócio de Luiz Galeazzi e com o hotel em que a família estava.

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