Política

Congresso promulga PEC da Transição

Publicado em: 22 de dezembro de 2022 às 06:38 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 15:38
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Fonte
    Agência Brasil
  • Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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    Documento foi aprovado em uma sessão solene realizada de forma semipresencial

    A  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição foi promulgada na noite dessa quarta-feira (21) pelo Congresso Nacional. O documento foi aprovado durante sessão solene semipresencial realizada no plenário do Senado, cerca de 15 minutos após a aprovação da PEC no Senado.

    Com a promulgação, as mudanças propostas no texto passam a fazer parte da Constituição por meio da Emenda Constitucional 126/2022. 

    O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, no discurso da promulgação, que a proposta foi alvo de intensos debates no Senado e na Câmara. Ainda segundo o parlamentar, a proposta levou um período de 23 dias de sua apresentação até a promulgação.

    Para o presidente do Congresso, a Emenda Constitucional garante “a todos os brasileiros e brasileiras patamares minimamente aceitáveis de dignidade humana e de exercício da cidadania”.

    A promulgação da PEC permite que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) vote a Lei Orçamentária Anual na reunião da comissão marcada para as 10h desta quinta (22). Na avaliação relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), o Orçamento da União para o próximo ano apenas seria viabilizado com a aprovação da PEC da Transição. 

    Mudanças

    Com a promulgação da PEC, o novo governo terá R$ 145 bilhões para além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023) de R$ 600 com um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.

    Os outros R$ 75 bilhões podem ser destinados para as despesas como políticas de saúde (R$ 16,6 bilhões), entre elas o programa Farmácia Popular e o aumento real do salário mínimo (R$ 6,8 bilhões). A PEC também abre espaço fiscal para outros R$ 23 bilhões em investimentos pelo prazo de um ano.

    A validade desses gastos extra-teto é de um ano. A proposta inicial aprovada pelo Senado era de dois anos. A Câmara reduziu para um.