Deste número, é alcançado um aproveitamento de 65,38% dos materiais arrecadados
A Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat), responsável pelo gestão dos resíduos recicláveis do município, opera um ciclo produtivo ao receber e processar os materiais descartados pela comunidade. Em entrevista ao Direto ao Ponto, na Arauto News, a coordenadora de finanças, Marilane Poeckel, destacou o trabalho realizado.
Atualmente, a Coomcat atende 15 bairros e algumas localidades do interior com seu programa de coleta seletiva solidária. Neste processo, é trabalhada a reciclagem popular e a educação ambiental em residências e escolas. Mensalmente, a cooperativa processa cerca de 78 toneladas de resíduos, alcançando um aproveitamento de 51 toneladas, equivalente a 65,38%.
“A gente acredita muito que a educação ambiental é ferramenta essencial para construir uma consciência nas pessoas”, disse.
Com 50 colaboradores diretos, a Coomcat beneficia aproximadamente 150 pessoas indiretamente.“Do que muita gente chama de lixo, a gente gera trabalho e renda, especialmente com quem está em situação de vulnerabilidade. É um trabalho muito bacana. Estamos falando de sustentabilidade, economia solidária e mais uma série de questões”, explicou.
Além da coleta própria, a cooperativa também recebe resíduos de uma empresa privada responsável pela coleta seletiva em 21 bairros de Santa Cruz. No entanto, Marilane aponta que este modelo não é benéfico, pois resulta na coleta de aproximadamente 25 toneladas de resíduos mensalmente, com um aproveitamento muito inferior de apenas oito toneladas, o que corresponde a 30%. “É uma coleta onde a gente não conseguiu evoluir”, revelou.
O objetivo da cooperativa, segundo a coordenadora, é atender todo o município com a coleta seletiva solidária, porém, este é um projeto que ainda terá que ser analisado e pensado juntamente com a Administração Municipal. “Santa Cruz trabalha muito a questão da reciclagem, mas ainda faltam muitos avanços”, colocou.
Marilane salientou também a importância do envolvimento conjunto entre a população, o poder público e as empresas para a evolução das iniciativas de reciclagem. “A gente sozinho não consegue. A responsabilidade pelo lixo e pelo resíduo é compartilhada entre todos os cidadãos, poder público e empresas. Isso tem que andar muito juntinho para que as coisas funcionem realmente na prática”, concluiu.
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