Convidada explica que somente pelo autoconhecimento é possível encontrar a essência pessoal e então, a felicidade
Nesta semana, o Arauto Saúde recebeu a palestrante, terapeuta e psicanalista Raquel Nyland, graduada em Ciência da Felicidade, para falarmos sobre a felicidade, já que dia 20 foi comemorado o Dia Internacional da Felicidade. Ela vai explicar a diferença entre tristeza, alegria e felicidade.
Raquel, a felicidade é o contrário da tristeza? Como é se descreve esta sensação?
A felicidade não é o oposto de tristeza, a felicidade é uma habilidade a ser desenvolvida. E como é que a gente sabe que está evoluindo para a felicidade? Porque têm pessoas que acordam sem dor, possuem alimento, não têm sofrimentos aparentes com enfermidades, mas não se consideram felizes. E o que é possível fazer para fazer para a pessoa melhorar isso? Ela pode orar. Um dos pilares da felicidade é a espiritualidade. Nós podemos aceitar a nossa situação, mas não nos conformarmos com ela. Porque muitas vezes as pessoas aceitam, se conformam e não saem da situação de tristeza. E aceitar não quer dizer se conformar.
Muitas vezes as pessoas se sentem sufocadas, se auto excluem, têm medo de tomar decisões, medo de assumir aquilo que elas gostariam de fazer e gostariam de ser, por exemplo, em razão do que alguém possa vir a falar.
Somente através do autoconhecimento conseguimos encontrar a nossa essência verdadeira e aí sim, a felicidade genuína, aquela felicidade que é de fato sua. De fato, porque a pessoa vai treinar esta habilidade. Podemos dizer que existe uma confusão quando muitas vezes a gente encontra um grupo de pessoas rindo porque temos o costume de falar que todo mundo está feliz. Isso é diferente de felicidade. Pode ser felicidade? Pode ser, mas também é diferente. Estar feliz é diferente de ser feliz. . Estar feliz é este momento de alegria, ser feliz é, apesar das adversidades, entender que elas vêm para o nosso crescimento, para nos desenvolver.