SANTA CRUZ

Com falta de água, comunidades do interior dependem de caminhões-pipa para abastecimento

Publicado em: 22 de janeiro de 2025 às 14:22 Atualizado em: 22 de janeiro de 2025 às 14:48
  • Por
    Bianca Mallmann
  • Colaboração
    NÍCOLAS SILVA E LEANDRO PORTO
  • Nesta quarta-feira, uma reunião será realizada para definir os locais que receberão o auxílio | Foto: Prefeitura de Santa Cruz do Sul/Divulgação
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    Secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Prissila Bordignon, defende a modernização do sistema para saber quando falta água

    As comunidades do interior de Santa Cruz do Sul já estão com a necessidade do auxílio de caminhões-pipa para o abastecimento de água. A secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Prissila Bordignon, cita um exemplo: no último sábado (18) foram levados quatro caminhões somente para Monte Alverne. A secretária explica alguns dos motivos que causam problemas no abastecimento e, consequentemente, a necessidade do auxílio de caminhões-pipa.

    Às vezes a rede hídrica já não consegue mais abastecer, às vezes é problema o calor que estava ali, não tem água suficiente para todo mundo, né? Problema de abastecimento, às vezes falha elétrica, são ‘n’ fatores. Tu vê que Monte Alverne, por exemplo, a água de Monte Alverne ali é de vertente e de um poço, ela se mistura. No verão é uma tragédia anunciada, né?”, comentou.

    A secretária Prissila defende a modernização no sistema. Ela comenta que pretende fazer uma visita para a sede da Aegea em Porto Alegre para analisar uma ferramenta de controle automatizado. “Eles têm como se fosse um placar dentro do escritório onde eles conseguem analisar onde está faltando água, pela pressão, enfim, tem esse controle, sabe, sistematizado e isso eu quero trazer isso pra cá. Fazer um modelo, claro que muito menor, porque hoje eu fico sabendo que faltou água porque o cidadão liga, isso é inaceitável, é todo manual ainda o negócio, então a gente tem que modernizar”, considerou.

    A Secretária de Meio Ambiente pontuou as deficiências já observadas na área. Segundo ela, reflexos da gestão passada. “O que eu venho notando que da gestão passada se apagava incêndio, não existia uma gestão, não existia um fluxo, não existia procedimento, não existia planejamento. Era apagar incêndio. Então, agora a gente está fazendo estudo, sentando, para ter um plano de ação, modernização e para ajudar esse povo do interior, porque não é fácil ficar sem água, o que que tu faz? Faz nada, né?”, sublinhou a Secretária Municipal.

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