Venâncio-airense foi encontrada desacordada em um quarto de hotel no mês de setembro
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) encerrou, após mais de três meses de investigações e diversas perguntas sem respostas, a prática de divulgação pública das informações relacionadas à modelo e atriz Maidê Mahl.
A gaúcha, natural de Venâncio Aires, foi resgatada em um quarto de hotel no dia 5 de setembro, após ter sido considerada desaparecida. A medida, conforme o TJSP vida a preservação das investigações e da intimidade dos envolvidos.
Há pouco mais de uma semana, o Ministério Público (MP), inclusive, havia recomendado o arquivamento, por entender que a apuração foi realizada de forma correta e os elementos esgotados.
A Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que não serão capazes de explicar o que ocorreu à Maidê nos três dias nos quais ficou reclusa no quarto de hotel.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) também deixou de prestar informações a respeito do estado de saúde da atriz, após pedidos dos familiares.
Relembre o caso
Maidê Mahl mora e trabalha em São Paulo desde 2017. Mantém carreira como atriz e modelo. De acordo com a investigação policial, saiu de seu apartamento, situado no Bairro Moema, por volta das 16h do dia 2 de setembro. Entrou em um mercado e comprou três caixinhas de água de coco. Pagou em dinheiro.
Dali, chamou transporte por aplicativo e dirigiu-se a um tabelionato no bairro da Liberdade. Contratou o reconhecimento de sua assinatura em um documento, cujo teor ainda é desconhecido, e rumou ao hotel, novamente em deslocamento por aplicativo, por volta de 16h40min.
O check-in no hotel ocorreu por volta de 17h30min. Maidê entrou no quarto e não interagiu com ninguém, nem mesmo para pedir serviços de alimentação, higienização ou arrumação do dormitório.
Estranhando a ausência, amigos comunicaram o desaparecimento à polícia. Os investigadores rastrearam os deslocamentos por meio de registros da companhia de transporte e por checagem de imagens de câmeras públicas e privadas.
Maidê foi achada caída, com o corpo inerte, parcialmente escorado contra a porta do quarto onde estava hospedada. Conforme a polícia, não havia indicativo de violência, nem uso de substâncias tóxicas, além de uma medicação para a qual havia prescrição médica. A atriz teria consumido apenas a água de coco que levou consigo.
O trabalho da Polícia Civil e da Polícia Científica, a partir da localização de Maidê, foi discreto. Autoridades evitaram divulgar dados relacionados à apuração.
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