Em Vera Cruz, Heinze buscou ouvir relatos dos gestores, seus desafios e propôs grupo de trabalho para planejar ações práticas
Na manhã desta sexta-feira (21), no Clube Vera Cruz, a convite do senador Luis Carlos Heinze, prefeitos, técnicos, entidades e agricultores de Candelária, Rio Pardo, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul e Sinimbu estiveram reunidos na Capital das Gincanas para unir esforços em projetos e ações práticas visando o desassoreamento do Rio Pardo e seus afluentes. Em função de decreto de calamidade, por seis meses, há maior flexibilidade nas licenças ambientais, então a ideia do encontro técnico é traçar ações que podem ser colocadas em prática. A Instrução Normativa da Sema-Fepam número 2, de 8 de maio de 2024, autoriza em caráter excepcional e temporário o desassoreamento em leito de rios ou cursos d’água para enfrentamento do estado de calamidade pública. Essa atividade deverá ser acompanhada por responsável técnico e o corpo hídrico não poderá ter seu curso natural alterado, canalizado ou retificado.
Heinze ouviu o relato de cada prefeito e frisou que este é o momento de planejar ações de forma conjunta e coordenada, de forma resolutiva. “Algumas ações já foram feitas mas pode ser feito mais. A ideia é unir em mutirão prefeituras, produtores, empresas e entidades, e fazer com que esse movimento aconteça“, destaca. O anfitrião, Gilson Becker, destacou os trabalhos feitos em Ver Cruz e reconhece que a intenção é planejar atividades práticas para minimizar impactos para o futuro.
A prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, destacou os trabalhos de desassoreamento realizados, “mas para fazer esse trabalho num rio, precisamos ter segurança jurídica, projeto“, apontou, sugerindo envolver o Cisvale na orientação aos municípios, concentrando o planejamento de ações conjuntas. O prefeito de Vale do Sol, Maiquel Silva, acrescentou que a espera e a preocupação são angustiantes. “Falta recurso em todas as áreas. Falta efetividade com tantos anúncios já feitos“, salientou.
O prefeito de Candelária, Nestor Ellwanger, também se pronunciou e falou da preocupação com localidades como Linha do Rio e Rebentona, por exemplo. “Estamos fazendo o melhor, mas milagre, só lá de cima“, destacou. E a prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, que também preside o Cisvale, fez um apelo para que se inclua nessa pauta o Rio Pardinho, que deságua no rio Pardo e envolve toda a região. “É um trabalho grande e de muito volume a ser feito no Rio Pardinho e não sei se esses 180 dias do decreto de calamidade serão suficientes. Temos pressa, a comunidade implora por ajuda“, conclamou.
O objetivo da reunião foi formar um grupo de trabalho unindo os municípios para o planejamento de ações práticas viáveis a serem executadas em curto espaço de tempo.
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