Em atendimento

Segue internado homem que levou tiro na cabeça efetuado por vizinho em Linha Nova

Publicado em: 21 de março de 2025 às 11:00
  • Por
    Cristiano Silva
  • Arma foi apreendida | Foto: BM
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    Caso no interior de Santa Cruz vem sendo investigado. Autor do atentado, que fugiu da polícia no dia crime, foi visto por moradores em supermercado

    Permanece internado no Hospital Santa Cruz (HSC) o homem de 34 anos baleado na cabeça por seu vizinho, de 66 anos, na tarde do último domingo (16) em Linha Nova, interior de Santa Cruz do Sul. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

    Moradores da localidade relataram que o autor do tiro, identificado pela Brigada Militar (BM) no dia do fato, e que fugiu da polícia na tentativa de abordagem, foi visto essa semana caminhando por vias e indo a um supermercado nas proximidades da residência onde aconteceu o fato.

    O caso aconteceu por volta das 17h45min de domingo, nas imediações de um salão de baile. O autor da tentativa de homicídio teria ofendido a mãe da vítima, que foi tirar satisfação. Ao se aproximar, o homem de 66 anos puxou uma espingarda Boito calibre 20 e disparou contra a cabeça do rapaz, que caiu no chão.

    O homem de 34 anos foi levado às pressas por familiares até o HSC, onde recebeu atendimento médico, realizou um exame de tomografia e foi internado na UTI. Seu estado de saúde atual é estável e ele foi encaminhado a um quarto.

    O autor do atentado é considerado perigoso e tem 30 registros em sua ficha. Os delitos vão desde ameaça, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo e violação de domicílio, até disparo de arma de fogo, dano, posse de entorpecente, fuga de local de acidente e posse ilegal de arma restrita. A vítima não tem qualquer antecedente policial.

    No dia do crime, a BM foi acionada e atendeu a ocorrência. Os policiais foram até a residência do acusado que, ao visualizar a aproximação da viatura, fugiu correndo para uma área de mata, não sendo mais localizado. A espingarda terminou sendo apreendida pelos brigadianos.

    O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e está sendo investigado pela Polícia Civil. Os nomes dos envolvidos, por enquanto, estão sendo mantidos em absoluto sigilo pelas autoridades policiais.

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