Munição antimotim: saiba como funciona o recurso utilizado contra homem que tentou agredir policiais

Um dos recursos utilizados para deter um homem que tentou agredir policiais, em Santa Cruz do Sul, foi a munição antimotim. As balas não letais foram utilizadas pela Brigada Militar no final da madrugada desta quarta-feira (20) depois que o suspeito, que estava em surto, invadiu e danificou uma casa no Bairro Senai.

Antes dos disparos, os policiais que atenderam a ocorrência usaram uma arma de energia conduzida. Contudo, o dispositivo, que é capaz de emitir uma descarga elétrica com o objetivo de provocar dor e afastar o agressor, não surtiu efeito. O comportamento agressivo persistiu e o indivíduo acertou socos no rosto de um policial.

Após longo acompanhamento, o indivíduo foi preso, sendo necessário o uso de algemas para a condução até o Hospital Santa Cruz. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Santa Cruz do Sul. A viatura que foi utilizada conta com marcas de sangue espalhadas pela lataria.

Munição antimotim

O cartucho é carregado com bagos plásticos para controle de distúrbios a curta distância, de cinco a dez metros. Disparos a distâncias menores do que as recomendadas podem ser letais.