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Indústria da Construção volta a crescer em 2018

Publicado em: 20 de julho de 2017 às 15:09 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 15:01
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Four Comunicação
  • Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa
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    Perspectiva foi divulgada durante reunião do Sinduscon-RS

    Após haver   registrado   taxa   de   crescimento  negativa de -5,0% em 2016 e projetar novo decréscimo para 2017, na faixa de -2,5%, a indústria da construção deverá voltar a expandir seus negócios a partir do próximo ano. A previsão foi feita na terça-feira (18) pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, durante palestra proferida na reunião-almoço do Sinduscon-RS, realizada na sede da entidade, em Porto Alegre.

    Atribuiu a perspectiva de melhoria à série de indicadores positivos observados na economia do País, incluindo a retomada, embora ainda em níveis modestos, do nível de emprego e da confiança dos consumidores, juntamente com a queda da taxa de juros básicos (Selic) que deverá chegar a 7,5% até o final do ano.

    “A maior atratividade da caderneta de poupança deslocará aplicações de outras áreas do mercado financeiro, disponibilizando mais recursos que serão canalizados para o financiamento imobiliário”, projetou, ao acrescentar que há uma forte demanda reprimida por moradias.

    Para o presidente da CBIC, também deverá ajudar na reativação da indústria da construção a implementação das Parcerias Público Privadas (PPPs) e concessões, que tenderão a preencher o vazio provocado nos investimentos em infraestrutura pela situação de penúria das finanças do setor público.

    Em sua palestra, José Carlos Martins também considerou da maior importância a recente aprovação da reforma trabalhista pois estimulará o emprego formal, sendo seu impacto especialmente significativo no setor da construção que é altamente gerador de postos de trabalho.

    Embora visualizando um quadro de médio prazo otimista para o grande número de construtores presentes no Sinduscon-RS o dirigente fez questão de enfatizar que é preciso cautela diante das incertezas na área política para assegurar a sobrevivência até o momento da retomada dos negócios, o que exige ações firmes de gestão e controle de custos nas empresas.