Polícia

Menina de 7 anos que foi vítima de atropelamento em Rio Pardo está na UTI em Porto Alegre

Publicado em: 20 de maio de 2023 às 21:54 Atualizado em: 13 de março de 2024 às 10:16
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
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    Caso aconteceu na noite da última quinta-feira, na Rua Artur Segundo de Rezende. Caso é investigado pela Polícia Civil

    Na última quinta-feira (18), por volta das 20h25min, uma menina de sete anos foi vítima de um atropelamento na Rua Artur Segundo de Rezende, no Bairro Bom Fim, em Rio Pardo. Camille Franco Silveira brincava com amigos na via quando foi atingida por uma motocicleta. Com o impacto, ela teve múltiplas fraturas, traumatismo craniano, lesões no fígado, no rim e cortes nas pernas. A menina chegou a ser levada ao Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, que fica na Cidade Histórica, porém, logo precisou ser tranferida para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, onde há UTI pediátrica. 

    O pai da vítima, Fábio Souza Silveira, explica que o motociclista evadiu do local e não prestou socorro. "Depois, na delegacia, ele disse que não tinha visto que se tratava de um atropelamento. Ele achou que tinha atingido um cachorro", disse Silveira. Câmeras de segurança nas proximidades do ocorrido registraram a fuga do motociclista.

    De acordo com o delegado Anderson Faturi, que é titular da Delegacia de Polícia de Rio Pardo, o motociclista se apresentou à DP no dia seguinte do ocorrido. "Ele compareceu na sexta-feira (19), acompanhado do advogado, e se colocou à disposição para colaborar nas investigações. Instauramos o inquérito policial para apurar as circunstâncias", explicou Faturi. 

    A irmã de Camille, Nathália Franco, disse que a menina segue em coma induzido na capital, acompanhada da mãe. "Ela acordou hoje (20) e se hidratou pela primeira vez após o acidente. A gente segue na espera por melhoras", disse. Nathalia também clamou por justiça. "Pelo jeito que foi, pela forma dolorida que está sendo para a família e para a Camille, a gente espera muito que a justiça seja feita", desabafou. A menina está recebendo cuidados para estancar o sangramento na região do crânio para evitar a necessidade de um procedimento cirúrgico.